quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Motores de antimatéria e fusão poderão mover naves espaciais no futuro


Em 2010, a NASA produziu um trabalho em parceria com o “The Tauri Group” para determinar quais as áreas de avanço tecnológico mais promissoras, que permitiriam vencer os desafios da exploração espacial.

Uma das tecnologias sugeridas pela pesquisa, chamada de “Technology Frontiers: Breakthrough Capabilities for Space Exploration” (“Fronteiras da Tecnologia: capacidades inovadoras para a exploração espacial”) é o uso de antimatéria para disparar um motor de fusão nuclear.

Como combustível para esse motor, seriam usadas pastilhas contendo deutério e trítio – isótopos mais pesados do hidrogênio -, cercados por um material mais pesado, como urânio.

A ideia é disparar um raio de antiprótons – o equivalente da antimatéria aos prótons – para iniciar a reação de fusão, com o hidrogênio sendo convertido em hélio e liberando muita energia.

A propulsão poderia ser obtida de diversas formas, como aquecendo um combustível ao ejetá-lo em altíssimas velocidades.

A ideia não é nova: o projeto Daedalus, da Sociedade Interplanetária Britânica, já propôs o uso de foguetes de fusão para fazer viagens interestelares.

Os cálculos apontam que uma viagem para Júpiter precisaria de 1,16 gramas de antiprótons, o que não parece muito, exceto quando consideramos que desde 1950 não devem ter sido produzidos mais de 10 nanogramas do material em aceleradores de partículas, e que poucas gramas devem custar vários trilhões de dólares.

Porém, os autores do estudo apontam que a produção de antiprótons está avançando, e talvez venham a ser a grande novidade em propulsão espacial até 2060. Com a quantidade de combustível suficiente, uma viagem a Júpiter não demoraria mais que alguns poucos meses, e seria possível chegar em Marte depois de apenas 39 dias de viagem, usando um foguete de plasma.

Fonte: Space.com

Naves com motores ultra rápidos de ‘dobra espacial’ são possíveis


Na onda do novo filme de “Jornada nas Estrelas”, cientistas declaram que naves com motores de “dobra espacial” podem ser criadas. Físicos da Universidade de Baylor se inspiraram na Enterprise e declararam que viagens espaciais na velocidade da luz são verossímeis e podem ser transformadas de ficção para realidade. Para eles, essa idéia não quebra nenhuma lei física.
Os cientistas acreditam que manipulando o espaço e o tempo ao redor da nave (com uma enorme quantidade de energia), uma bolha seria criada (campo de dobra) e englobaria o veículo. Essa bolha poderia empurrar a nave na velocidade da luz.
Para criar essa bolha, seria necessário manipular energia escura. A energia escura iria impulsionar a nave como impulsionou a expansão do universo no Big Bang. Os pesquisadores compararam esse processo com um surfista pegando uma onda. A nave seria impulsionada pela bolha de energia.
Esse método é baseado em uma teoria chamada Alcubierre Drive – a nave não se moveria. Apenas o espaço se move ao redor dela. Como a nave não se move, esse princípio não viola a teoria da relatividade de Einstein – que diz que uma quantidade infinita de energia seria necessária para mover um objeto na velocidade da luz.
 
Fonte: HypeScience

A relatividade de Einstein será testada no espaço


Einstein morreu há 55 anos e, depois desse período, cientistas irão testar uma de suas principais teorias – a da relatividade. Três naves espaciais irão estar a uma distância de cinco milhões de quilômetros uma das outras e, quando chegarem a essa marca, elas irão disparar lasers na direção de suas “companheiras”.
A operação da Nasa e da Agência Espacial Européia até parece um desperdício total de dinheiro, mas irá verificar se ondas gravitacionais realmente existem. Os raios laser não irão danificar as naves, mas serão usados para medir mudanças.
Dizem por aí que esse será o maior experimento científico realizado pela humanidade – e, aparentemente, um dos mais caros também.
Ondas gravitacionais seriam produzidas quando objetos massivos (como buracos negros ou estrelas que sofrem colisões) aceleram através do espaço.
As ondas gravitacionais são a última parte da teoria da relatividade de Einstein a ser testada. O experimento não havia sido feito antes pela dificuldade óbvia que teríamos em detectar ondas gravitacionais.
Segundo especialistas, entendendo completamente a teoria de Einstein, também entenderíamos melhor o funcionamento do espaço.
 
Fonte: HypeScience

O que é gravidade?


A gravidade é uma das quatro forças fundamentais da natureza, juntamente com as forças eletromagnética, forte e fraca.
As forças eletromagnéticas descrevem os fenômenos elétricos e magnéticos, as forças fracas são aquelas que explicam os processos de decaimento radiativo, tais como o decaimento nuclear e de várias partículas “estranhas”, e as forças fortes são aquelas responsáveis pelos fenômenos que ocorrem a curta distância no interior do núcleo atômico.
A gravidade é a força que atrai dois corpos um para o outro. Por causa dela, maçãs caem em direção ao solo, e os planetas do nosso sistema orbitam o sol. Quanto maior a massa de um objeto, mais forte sua atração gravitacional.
A gravidade é o que nos faz ter peso. Quando nos pesamos, a balança indica o quanto a gravidade está agindo em nosso corpo. A fórmula para determinar o peso de qualquer objeto ou pessoa é: peso é igual a massa vezes a gravidade. Na Terra, a gravidade é uma constante de 9,8 metros por segundo ao quadrado, ou 9,8 m/s².

Historicamente, filósofos como Aristóteles pensavam que objetos mais pesados aceleravam em direção ao chão mais rápido. Experimentos posteriores, no entanto, mostraram que este não era o caso. A razão pela qual uma pluma cai mais lentamente do que uma bola de boliche é por causa da resistência do ar, que atua na direção oposta à da aceleração devido à gravidade.

Newton, pai da gravidade

Sir Isaac Newton foi o físico que desenvolveu a Teoria da Gravitação Universal, na década de 1680. Ele descobriu que a gravidade atua sobre toda a matéria e é uma função de massa e distância.

Todo objeto atrai todos os outros objetos com uma força que é proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. A equação é geralmente expressa como:

“Fg = G (m1 ∙ m2) / r2” sendo que

• Fg é a força gravitacional;
• m1 e m2 são as massas dos dois objetos;
• r é a distância entre os dois objetos;
• G é a constante gravitacional universal.

A equação de Newton funciona muito bem para prever de que maneira objetos como os planetas do sistema solar se comportam.

Einstein, generalizador da gravidade

Newton publicou seu trabalho sobre a gravitação em 1687. Suas ideias reinaram como a melhor explicação até que Albert Einstein veio com a sua Teoria Geral da Relatividade, em 1915.

Na teoria de Einstein, a gravidade não é uma força, mas sim a consequência do fato de que deforma o espaço-tempo da matéria. Uma previsão da relatividade geral é que a luz se desvia em torno de objetos maciços.

Com sua brilhante ideia de que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados, Einstein acabou redefinindo a teoria de Newton, ligando massa e gravidade ao espaço-tempo.

Segundo a Teoria Geral da Relatividade, em alguns tipos de brinquedo comuns em parques de diversões, a rotação da máquina mantém as pessoas grudadas na cadeira pela força centrífuga, como se houvesse uma “gravidade artificial”. A gravidade real também funciona assim – o sol curva tanto o espaço ao seu redor que mantém a Terra em sua órbita, como se ela estivesse “grudada na cadeira” (a mesma ideia explica porque estamos “presamos” ao chão do planeta e não “caímos” para o espaço profundo – por causa da curvatura criada pela Terra no espaço ao seu redor).

Einstein também descobriu que, quanto maior a gravidade, mais lento é o ritmo da passagem do tempo. Por isso, ele chamou essa força de “curvatura no tecido espaço-tempo”.

Curiosidades

• A gravidade na lua é cerca de 16% do que na Terra, Marte tem cerca de 38% da atração da Terra, enquanto o maior planeta do sistema solar, Júpiter, tem 2,5 vezes a gravidade da Terra.
• Embora ninguém tenha “descoberto” a gravidade, reza a lenda que o famoso astrônomo Galileu Galilei fez alguns dos primeiros experimentos com gravidade, derrubando bolas da Torre de Pisa para ver quão rápido elas caíam.
• Isaac Newton tinha apenas 23 anos e estava voltando da universidade quando percebeu uma maçã caindo em seu jardim e começou a desvendar os mistérios da gravidade (no entanto, é provavelmente um mito que a maçã tenha caído na sua cabeça – é mais possível que o acontecimento tenha apenas despertado a ideia no físico).
• Uma das primeiras medidas da Teoria da Relatividade de Einstein foi o desvio da luz das estrelas perto do sol durante um eclipse solar em 29 de maio de 1919.
• Buracos negros são estrelas maciças colapsadas com uma gravidade tão forte que nem a luz consegue escapar deles.
• A Teoria Geral da Relatividade de Einstein é incompatível com a mecânica quântica, o conjunto de leis bizarras que governa o comportamento das partículas minúsculas, como fótons e elétrons, que compõem o universo.

Fonte: HypeScience

A NASA pode te ajudar a parar de vomitar


Não consegue fazer uma longa viagem de carro sem se sentir enjoado? Não se preocupe, você não é um covarde. Até mesmo 50% dos astronautas se sentem enjoados em viagens espaciais. E agora, a NASA pode ajudar a aliviar a sua náusea.
Um programa de treinamento anti enjôo de seis horas chamado AFTE (autogenic-feedback training exercise – exercício de treinamento de resposta autógena) funciona ainda melhor que as injeções anti enjôo dos astronautas. Depois de muitos casos registrados de vômito no espaço – talvez o mais famoso deles em 1969, no qual os três membros da tripulação Apollo 9 tiveram náuseas – a NASA tomou a questão a sério, e estuda formas para reduzir o enjôo.
O AFTE treina os astronautas para controlar a náusea através do controle das funções do corpo, como sudorese e aumento da freqüência cardíaca. Estes são geralmente involuntários, mas podemos aprender a controlá-los com treinamento mental para aumentar e diminuir suas respostas fisiológicas.
Graças a uma alta tecnologia, os astronautas conseguem obter em tempo real informações como a condutância da pele para medir a transpiração, e quanto sangue seu coração está bombeando. Mas não é preciso ser um homem do espaço para usar as ideias AFTE.
Segundo os treinadores, se você está enjoado, respire suave e uniformemente, com dois segundos de inalação e dois segundos de expiração. Relaxe seus braços e pernas e pense em como esquentar suas mãos, para aumentar o fluxo de sangue.
O senso comum diz que abrir a janela e pegar um pouco de ar fresco torna viagens de carro mais toleráveis. Alguns estudos sugerem que o gengibre reduz a náusea. Você também pode tomar um comprimido, se não se importa com a sonolência. Mas o treinamento AFTE não tem efeitos colaterais e dura para sempre, uma vez que você aprende.

Fonte: HypeScience

Será que a NASA pode lançar uma missão secreta à lua?


O novo filme “Apollo 18″ é como “A Bruxa de Blair” das viagens espaciais, exibido como se fossem imagens filmadas pelos astronautas da NASA durante uma missão secreta à lua em 1973. Na história, os astronautas encontram hostis alienígenas lunares, o caos se instala e a NASA abafa o caso todo.
É ficção científica, claro: a história é que a missão Apollo 18, junto com a 19 e a 20, foi cancelada – Apollo 17 foi a missão lunar final da NASA. Mas o novo filme certamente alimentou incêndios conspiratórios sobre as atividades secretas da agência. A NASA pode realmente ter lançado um voo espacial secreto durante a era Apollo, sem que ninguém saber?
É quase certo que não.
Segundo um historiador espacial, o desenvolvimento de todo o programa tripulado envolve 400.000 pessoas, então para cobrir a pequena viagem é preciso manter as milhares de pessoas quietas. E não são todas elas que trabalharam somente para a NASA. Uma grande porcentagem trabalha para outros contratantes, por isso seria necessário mantê-las guardando segredo para sempre.
De acordo com documentos, o número de empregados da NASA em 1973, ano em que Apollo 18 estava programado para decolar, havia caído para 200 mil. Isso é metade do número de empregos de 1965, mas ainda assim um número enorme de pessoas para ficar em silêncio.
Além disso, o historiador apontou que a agência espacial teria que ter acalmado milhões de pessoas que vissem o lançamento do foguete Saturno V (que enviou as cápsulas lunares de Apollo para o espaço), já que a plataforma fica no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. De maneira alguma a NASA poderia encobrir tal lançamento. Eles até poderiam alegar que a Força Aérea estava fazendo isso, mas mesmo assim teriam que disfarçar completamente uma missão Apollo como uma missão de satélite da Força Aérea, o que seria extremamente difícil.
Se a NASA fosse tentar um lançamento secreto hoje em dia, em que há mais olhos atentos e mais avenidas para partilhar a informação, provavelmente a agência seria ainda menos capaz de esconder um lançamento do público.
Porém, isso não quer dizer que não poderia ser feito.
O trailer de “Apollo 18″ inclui um trecho em que os astronautas estão se comunicando com o Departamento de Defesa do Governo americano, sugerindo que ele está envolvido na missão secreta. (Os astronautas, no entanto, são vestidos com uniformes da NASA). Os cineastas podem estar brincando com o fato de que o programa espacial do Departamento é muito mais reservado do que o da NASA, tornando a premissa um pouco mais concebível (embora mais confusa, também).
O orçamento para programas espaciais do Pentágono é muito maior do que o da NASA. Além disso, disse o historiador, eles lançam missões o tempo todo, não revelam quase nada, têm a sua própria plataforma de lançamento ao lado da NASA na Flórida e outra plataforma na Califórnia.
O orçamento anual do Departamento de Defesa destinado ao espaço é de US$ 26 bilhões (R$ 44,42 bilhões); para comparar, o orçamento da Nasa é de US$ 18 bilhões (R$ 30,75 bilhões). A maior parte dos fundos do Departamento é para pagar por satélites que ajudam nas navegações, na detecção de mísseis e na precisão de bombas. A rede de satélites militares também acompanha o lixo espacial, que pode colidir com os satélites.
Obviamente, satélite não é tudo quando se trata de operações dos militares no espaço. No ano passado, o Pentágono enviou em órbita na Terra uma nave espacial chamada X-37B, que se parece com uma nave espacial em miniatura. O lançamento não era segredo – o Pentágono disse que não poderia esconder um lançamento, mesmo que tentasse – mas todo o resto sobre a missão, incluindo o que é feito e por que, está bem guardadinho.
Não há como saber se o Pentágono lançou uma missão tripulada para a lua ou não. No entanto, porta-vozes do Departamento garantem que não lançaram nenhuma missão tripulada ao espaço.

Fonte: HypeScience

Impactos da Terra podem levar vida a outros mundos com mais frequência do que o esperado


Segundo um novo estudo, as chances de impactos de asteroides na Terra terem espalhado destroços de vida a Marte, Júpiter ou para fora do nosso sistema solar são maiores do que se pensava.
Simulações de computador de detritos sendo lançados da Terra mostram que 100 vezes mais partículas acabam em Marte do que estudos anteriores haviam previsto.
Os impactos de energia mais alta levam detritos a Júpiter, que abriga duas luas que podem ser passíveis de vida.
Porém, apenas os organismos mais resistentes da Terra poderiam sobreviver à viagem.
O estudo considera um reverso da teoria da “panspermia”, que diz que os precursores da vida, ou a própria vida, podem ter sido “entregues” por um impacto de meteoro na Terra primitiva.
Igualmente, no entanto, os impactos da Terra podem lançar detritos carregados com micróbios ou pequenos organismos resistentes como ursos d’água, que já demonstraram a capacidade de sobreviver às duras condições do espaço.
Outras simulações têm abordado a probabilidade de que os impactos da Terra semearam vida no sistema solar, sugerindo até que os restos da Terra poderiam ter chegado a lua Titã, de Saturno.
Os cientistas fizeram as maiores simulações até agora, cada uma com mais de 10.000 partículas sendo ejetadas da superfície da Terra. Cada uma das cinco simulações de impactos considerou diferentes forças, com as partículas disparando em velocidades cada vez maiores.
As partículas escaparam da atração gravitacional da Terra e então se moveram de acordo com a gravidade do sol e dos planetas por 30.000 anos simulados.
Ao considerar a fração de partículas que, eventualmente, colidiriam com Vênus e com a lua, ou simplesmente espiralariam de volta para a Terra, os resultados da equipe são consistentes com as simulações anteriores.
Mas o estudo mostra um aumento acentuado no número de partículas que chega a Marte, e pela primeira vez demonstrou a probabilidade de que um impacto chegaria a Júpiter: a chance é de 0,05% quando as partículas são lançadas a uma velocidade de 16,4 quilômetros por segundo.
Segundo os pesquisadores, as pesquisas anteriores foram computacionalmente limitadas, por causa da tecnologia da época. Os números do novo estudo estão mais próximos da realidade. As taxas de impacto são ainda maiores porque os cientistas estão indo mais longe por muito mais tempo.
A questão que fica é se algum impacto realmente transportaria carga viva que pode cumprir a hipótese da “panspermia”

Fonte: HypeScience

Como seria voar de avião em outros planetas?


Já pensou pegar um avião pequeno, como um Tucano, e voar pelas paisagens de Marte, ou então se perder nas nuvens gigantescas de Júpiter? Será que é possível?

Uma aeronave é um aparelho feito para voar na Terra, e temos sorte que a nossa atmosfera e atração gravitacional sejam tais que é possível projetar máquinas voadoras. Mesmo porque, em outros planetas e corpos celestes, provavelmente não poderíamos.

Para voar é preciso uma atmosfera – o que já exclui nossa lua e Mercúrio, além de outras luas e corpos menores. Tentar voar em algum deles resultaria em uma queda livre.

Para saber se é possível voar em outros planetas, Randall Munroe, ex-roboticista da Nasa e desenhista de quadrinhos da web, pegou o simulador de voo X-Plane e alterou os parâmetros para imitar cada um dos planetas com atmosfera.

O X-Plane é “o mais avançado simulador de voo no mundo”, segundo Munroe. É o resultado de 20 anos de trabalho obsessivo de entusiastas da aeronáutica, e é capaz de simular o fluxo de ar em cada parte do corpo de uma aeronave conforme ela voa.

O avião usado na simulação foi um Cessna 172 Skyhawk, provavelmente o avião mais comum no mundo, só que os tanques estão cheios de baterias de íon de lítio e o motor é elétrico, o que dá uma autonomia de 5 a 10 minutos.

Em todas as simulações, o aeroplano é liberado a 1 km de altitude e tenta continuar voando dali. Nove dos 32 maiores corpos têm atmosfera, e é nestes corpos que Munroe fez o teste.

Voando Solo

Basicamente, no sol, o aeroplano é vaporizado em menos de um segundo. Em Marte, ele não consegue desenvolver velocidade suficiente para sair do mergulho, e atinge o solo a mais de 60 m/s. Se for liberado a quatro ou cinco quilômetros de altitude, ele consegue ganhar velocidade para planar à metade da velocidade do som.

Não foi possível simular Vênus, pois sua pressão e temperaturas são muito altas, mas os cálculos e a física apontam que o avião voaria bem, exceto pelo fato de que estaria pegando fogo o tempo todo, e logo deixaria de ser um avião, caindo. Se for, entretanto, liberado acima das nuvens, a 55 km de altitude, as condições são melhores: temperatura normal e pressão similar à das montanhas terrestres. Só vai precisar de uma proteção contra o ácido sulfúrico, bem como suportar ventos similares a um furacão categoria 5.

Em Júpiter não tem voo, a gravidade é muito forte. O avião poderia começar a uma altitude com pressão similar à atmosférica, e ir acelerando em um voo planado para baixo, até ser esmagado pela pressão.

Em Saturno, a gravidade é um pouco mais fraca na região em que a pressão corresponde a uma atmosfera. Daria para voar mais longe, até o frio ou os ventos fortes obrigarem a nave a descer e ter o mesmo destino que em Júpiter.

Urano é um globo estranho, com ventos fortíssimos e muito frio. É o mais amigável dos gigantes gasosos e provavelmente o Cessna voaria um pouco mais. Mas em um planeta onde todos os lugares são iguais, para que voar mais longe?

Netuno pode ser uma escolha um pouco melhor que Urano. Tem algumas nuvens para você olhar antes de congelar ou ser partido ao meio pela turbulência.

Titã é o último corpo com atmosfera que Munroe testou. Segundo ele, pode ser melhor para voar do que a Terra, já que a atmosfera é mais densa, mas a gravidade é menor. Daria para voar com um Cessna movido a pedal.

Aliás, não seria necessário um Cessna: daria para voar com não mais que um par de asas artificiais – não seria mais cansativo que pedalar. O problema é a temperatura de 72 Kelvin (-201,15 graus Celsius), basicamente a temperatura do nitrogênio líquido.

Fonte: HypeScience

NASA anuncia novo foguete que poderá fazer viagens tripuladas a Marte


Em breve, o homem poderá pisar pela primeira vez em Marte. A NASA revelou planos para a construção de um foguete espacial gigante que poderá levar astronautas à lua, Marte e outros destinos além da Estação Espacial Internacional.

O projeto deverá custar US$ 10 bilhões até 2017 (aproximadamente R$ 17 bilhões), para quando está agendado o primeiro voo de teste do Sistema de Lançamento Espacial a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Outros US$ 6 bilhões (R$ 10,2 bilhões) são destinados à construção da cápsula espacial para tripulantes Orion, remanescente do extinto projeto de exploração da lua Constellation, cancelado pelo governo Obama. A NASA já gastou US$ 5 bilhões (R $8,5 bilhões) no Orion.

Além disso, US$ 2 bilhões (R$ 3,4 bilhões) serão gastos para reformar a base espacial da NASA na Flórida para acomodar o novo foguete.

O novo foguete é baseado em motores de hidrogênio e oxigênio líquido e tanques de combustíveis de ônibus espaciais, acoplados inicialmente com foguetes propulsores de combustível sólido, que também foram desenvolvidos como parte do Constellation.

Comparado com os ônibus espaciais agora aposentados, que podiam transportar cerca de 22,5 mil quilos para uma órbita a 480 quilômetros da Terra, o novo foguete será projetado para levar até 63 mil quilos de carga. Versões futuras teriam quase o dobro dessa capacidade de carga em missões espaciais.

Obama apelou por uma expedição humana a um asteroide em 2025 e uma viagem a Marte em 2030. O planeta vermelho parece cada vez mais atingível pelos humanos, mas ainda vamos ter que esperar bastante tempo até que os astronautas façam uma visitinha por lá.

Fonte: HypeScience

Problemas técnicos prejudicam operações da NASA em Marte


Para investigar a existência de água e outros elementos vitais em Marte, a NASA enviou uma sonda espacial batizada como Curiosity (“Curiosidade”, em inglês). O pouso, programado para o próximo dia 6 de agosto, não vai poder ser devidamente monitorado por causa de problemas técnicos em um dos satélites usados na operação.

No último mês, o satélite apresentou falhas no sistema de navegação e, embora elas tenham sido corrigidas, foram o suficiente para tirá-lo da órbita inicial. Outros dois equipamentos vão apoiar a missão, mas não poderão mandar dados em tempo real para os cientistas.

O pouso é relativamente curto (deve durar cerca de 7 minutos), mas complexo: a atmosfera de Marte é considerada “imprevisível”, e os mecanismos de pouso precisam estar muito bem calibrados para evitar danos à sonda. Não é por acaso que os cientistas da NASA chamam a aterrisagem em Marte de “7 minutos de terror”.

A missão deve durar dois anos e tem como objetivo avaliar se a Cratera Gale, uma das regiões mais profundas da superfície do planeta, tem (ou teve algum dia) condições propícias para o surgimento de vida.

Fonte: HypeScience

Conheça Marte com a palma de sua mão com a ajuda da Microsoft


A Microsoft, em parceria com a Nasa, criou para os aficionados por astronomia (ou para os paranóicos que ainda estão em busca de homenzinhos verdes) um incrível mapa de Marte que, além de ser interativo, é em 3D.
Para isso, a Nasa precisou processar cerca de 13,000 imagens durante três anos. E agora que eles terminaram, eles deixarão o público ver Marte com mais detalhes do que muitos astronautas por aí. Unindo-se com a Microsoft Worldwide Telescope aumentou, também, a resolução das imagens.

Como você pode imaginar, o software só roda em PC (usuários da Mac foram, sim, boicotados pela Microsoft), mas permite que pessoas comuns possam conhecer a cratera Victória, a lua Olympus e todo o resto da linda, poeirenta e vermelha superfície marciana.
A maior esperança da Nasa é que disponibilizando esse mapa, novas descobertas científicas sejam feitas. Conheça o programa aqui.

Fonte: HypeScience

Encontrada em Marte uma cratera com formato inédito


Você já ouviu falar da Orcus Patera? É a mais nova cratera descoberta em marte, que pode ser vista nesta foto da Agência Espacial Europeia. O que a diferencias das demais crateras já descobertas no Planeta Vermelho, principalmente, é o formato: enquanto a maioria delas são redondas e profundas, como se houvesse explodido uma granada no local, a Orcus Patera é comprida, estranhamente alongada e relativamente rasa.

Trata-se, na verdade de uma cratera gigante. Tem 380 km de comprimento – pouco menos que a distância de São Paulo a Curitiba, por exemplo -, e seu ponto mais largo mede 140 km. Por outro lado, tem “apenas” 2,3 km de profundidade (é enorme, mas pouco se comparado à área que a cratera ocupa). Os astrônomos, agora, estão debatendo a respeito do surgimento da cratera.

Há uma “divergência”. O nome “Patera”, geralmente, é usado para se referir a acidentes geográficos de origem vulcânica, o que talvez não seja o caso da Orcus. Segundo os cientistas que a estudam, pode perfeitamente ter sido originada por um deslocamento tectônico, um fenômeno erosivo ou um impacto com outro corpo celeste, há bilhões de anos. Não existem, até o momento, dados suficientes para comprovar a veracidade de nenhuma teoria. Assim, a Orcus Patera se junta a um amplo rol de mistérios sobre Marte.

Fonte: HypeScience

Foto: pôr do sol na cratera lunar Tycho


Essa imagem foi tirada pela nave Lunar Reconnaissance Orbiter (em português, Orbitador de Reconhecimento Lunar), o LRO, de propriedade da NASA. A figura mostra apenas um detalhe de uma gigantesca cratera localizada no polo sul da Lua, a cratera Tycho.

Cientistas estimam que seja uma cratera jovem, criada há cerca de 100 milhões de anos a partir de um impacto com um asteroide.

O que está retratado na imagem é apenas o pico central da cratera Tycho, ou seja, uma área elevada dentro da cratera propriamente dita. Apenas esta deformação no relevo tem mais de 15 quilômetros de largura (a cratera toda tem mais de 86), e o cume desta elevação tem 2 quilômetros (para efeitos de comparação, é o equivalente ao Pico Paraná, montanha mais alta do sul do Brasil). A profundidade da cratera Tycho, em seu ponto mais rebaixado, chega quase aos 5 quilômetros.

Aí entram os méritos da alta resolução da foto, que conseguiu capturar uma área tão ampla com tal riqueza de detalhes. Cada pixel desta fotografia equivale a 1,5 metros, o que permite ver os acidentes geológicos do terreno lunar e, mais do que isso, a interação entre luz e sombra na cratera.

A imagem foi registrada no último dia 10 de junho.

Fonte: HypeScience

Nova descoberta: dinossauros foram extintos por causa de dois meteoros e não de um


Cientistas agora acreditam que a extinção dos dinossauros aconteceu não porque um meteoro se chocou com a Terra, mas sim dois meteoros – aproximadamente há 65 milhões de anos atrás.

É interessante notar, no entanto, que eles atingiram o planeta com mais de mil anos de espaço entre as duas colisões.

Foi descoberta uma segunda cratera, localizada na Ucrânia, em 2002 – mas os cientistas não sabiam como era possível o impacto ter acontecido tanto tempo depois da primeira queda de meteoro, localizada no Golfo.

Agora os cientistas estão examinando os fósseis de animais e plantas próximos à cratera, especialmente samambaias.

Esse tipo de planta tem uma incrível capacidade de se regenerar, mesmo quando exposta a condições adversas. Os cientistas usam vestígios delas para medir o tempo que correu entre cada impacto. Mas eles encontraram duas camadas diferentes de esporos de samambaias, sugerindo que houve dois impactos.

Dada a distância da idade de uma cratera para a outra, os cientistas levantaram a possibilidade da Terra ter sido alvo de uma chuva de meteoros que durou mais de mil anos – o que é muito assustador. É possível que mais crateras e mais evidências sejam descobertas no futuro.

Fonte: HypeScience

Chuva de meteoros Leônidas é vista da Terra hoje


Conforme a Terra se move ao redor do sol em sua órbita anual, passa através de detritos espaciais deixados para trás por cometas e asteroides.

Caminhando por estas nuvens de poeira e areia do tamanho de partículas, a Terra as “varre”, e elas são aquecidas até a
incandescência pelo atrito com a atmosfera do planeta, causando riscos de luz brilhantes no céu noturno, conhecidos pelos cientistas como meteoros – e por nós como estrelas cadentes.

Quando a Terra passa através de uma nuvem de escombros, às vezes produz exibições conhecidas como chuvas de meteoros. Uma chuva de meteoro anual famosa conhecida como Leônidas deve atingir seu pico hoje a noite (17).

Ao contrário de pancadas de chuva, chuvas de meteoros não são concentradas. Normalmente, significam ver 10 ou 20 meteoros por hora.

Na maioria das vezes, Leônidas são chuvas bastante calmas, mas a cada 33 anos, são conhecidas como tempestades de meteoros.
A última ocorreu em 1999, quando mais de mil meteoros por hora foram observados.

A maioria das chuvas são bastante fracas, já que a poluição de luz, seja artificial (luzes da cidade) ou natural (da lua) pode seriamente diminuir o número de meteoros vistos.

A nuvem de partículas que causa a chuva de meteoros Leônidas é tipicamente irregular, por isso às vezes a Terra pode passar incólume através da nuvem, com muito poucos meteoros sendo observados, e outras vezes temos sorte e vemos uma maior concentração de meteoroides.

Esse ano não deve ser uma grande exibição, mas vale sempre a pena assistir. Teremos que lidar com uma lua brilhante, cuja luz pode obscurecer alguns dos meteoros.

Também temos tempo ruim. O pico da chuva está previsto para meia noite entre 17 e 18 de novembro. O ponto de que os meteoros parecem fluir é um pouco acima Marte. Curiosamente, esta não é a melhor direção para se observar meteoros.

Confira algumas dicas para obter a melhor visão possível de Leônidas:
 
•Encontre um local longe das luzes da cidade, e vá para lá depois da meia-noite. Agasalhe-se e fique confortável. Olhe no alto do céu, seja para o norte ou sul. Dê a seus olhos um tempo suficiente, 15 ou 20 minutos, para se adaptar ao escuro.
• Evite olhar diretamente para a lua, pois isso arruina a sua adaptação ao escuro;
• Seja paciente. Você pode assistir o céu por meia hora sem ver um único meteoro. E então de repente você pode ver dois ou três em uma fileira;
• A chuva não é uma queima de fogos. A maioria dos meteoros se move rápido e de forma nebulosa. Chuvas de meteoros são coisas sutis. Os meteoros que você vê são todos eventos únicos. Eles são restos do cometa Tempel-Tuttle, visto pela primeira vez 645 anos atrás, no ano de 1366;
• Tente fotografar os meteoros. Tudo o que é necessário é um céu escuro e uma câmera solidamente montada capaz de longas exposições de tempo. Exposições de cinco ou dez minutos são as melhores opções. As estrelas terão trilhas curvadas por causa da rotação da Terra. Tentar apontar sua câmera para que a lua seja bloqueada por um objeto em primeiro plano, para evitar a superexposição.

Fonte: HypeScience

Vídeo: ouça a chuva de meteoros Perseidas se desintegrando na atmosfera


O vídeo abaixo, capturado pelo Radar de Vigilância Espacial da Força Aérea dos EUA, no Texas, mostra os “ecos” da chuva de meteoros Perseidas.
A chuva de meteoros Perseidas vem sendo observada há pelo menos 2.000 anos. Ela é formada com a passagem do cometa Swift-Turtle, o qual orbita o sol a cada 133 anos.
Uma chuva de meteoros é um evento astronômico no qual centenas ou milhares de meteoroides do tamanho de partículas de poeiras entram na atmosfera da Terra e quase que imediatamente queimam, criando um risco brilhante no céu noturno.
Tradicionalmente, é no mês de agosto que a Terra passa no interior da nuvem de detritos deixados pelo cometa que, formada por fragmentos de gelo e poeira, se choca com a atmosfera terrestre e se desintegra no que parecem explosões de luz.
Considerado um dos melhores fenômenos do gênero, a chuva de meteoros Perseidas deveria ser avistável a partir de sexta-feira passada (12) em várias partes do mundo.
No Brasil, os meteoros foram mais fáceis de ver no norte do país, na madrugada de sábado. Mas, dado que uma lua cheia restringiu muitas pessoas de ter o prazer de ver a exibição mais recente do fenômeno, pelo menos agora podemos escutá-la.
 
 
 Fonte: HypeScience

Vídeo: “tentáculo” solar é filmado em estonteantes detalhes


Quem olha daqui da Terra dificilmente imagina o que acontece na superfície do sol: toneladas de partículas superaquecidas são lançadas ao espaço a velocidades impressionantes. Eventos como esse, chamados de ejeções de massa coronal (EMC) ou erupções solares, fazem com que a gente se sinta grato por estar 150 milhões de quilômetros de distância do Astro Rei.
Abaixo, você confere uma filmagem de uma EMC feita pelo Observatório de Dinâmica Solar da NASA. Essa emissão, por sinal, não foi direcionada diretamente para a Terra, mas causou uma interferência na magnetosfera do nosso planeta e provocou auroras polares na noite do dia 3 de setembro.

Fonte: HypeScience

Foto: Pilar Solar no Canadá


Ó meu Deus! O que é aquilo no horizonte? Seria uma nave alienígena? Uma luz abdutora?

Não. Essa imagem maravilhosa e estranha mostra apenas um pilar de sol (ou pilar solar), registrado por um fotógrafo que dirigia por Ontário, no Canadá, no início de junho.

E como esse pilar solar se forma?

Quando a atmosfera está fria, o gelo às vezes forma cristais planos com seis lados à medida que cai a partir de nuvens muito altas.

A resistência do ar, em seguida, faz com que esses cristais caiam de forma quase plana na maior parte do tempo, conforme eles flutuam até o chão.

Se vistos na direção de um sol nascente ou poente, esses cristais planos refletirão a luz solar e criarão uma coluna de luz extraordinária – um pilar solar, como esse da foto.

Essas colunas de luz não são tão incomuns; veja outras fotografias do mesmo fenômeno aqui.

Fonte: HypeScience

Foto: confira a imagem mais clara já feita de uma mancha solar


A imagem sem precedentes foi divulgada recentemente por cientistas do Big Bear Solar Observatory (BBSO), nas montanhas a leste de Los Angeles, Califórnia. Capturada pelo chamado Novo Telescópio Solar (também conhecido como “NST”, na sigla em inglês), a fotografia é uma das primeiras a ser registradas pelo NST utilizando o recém-equipado Espectômetro Visível de Imagem (VIS).

Trata-se da nova recordista no quesito imgem mais detalhada de manchas solares já obtida em luz visível – a campeã anterior também havia sido fotografada pelo NST, no ano de 2010. O telescópio de 1,60 metros, apesar do nome, tem feito observações há mais de cinco anos.

“Com o VIS, as camadas da atmosfera solar, desde a fotosfera até a cromosfera, podem ser monitoradas praticamente em tempo real”, afirma Wenda Cao, professor de física no Instituto de Tecnologia de New Jersey e diretor do observatório BBSO.

“Com a resolução inédita do Novo Telescópio Solar do BBSO, muitas características até então desconhecidas das manchas solares, percebidas apenas em pequena escala, podem agora ser observadas por nós”, conta Cao.

Na imagem que ilustra esta matéria, por exemplo, os pesquisadores estão particularmente interessados na interface que conecta o núcleo escuro da mancha solar (a umbra) e região brilhantes, de formato similar a uma pétala de flor, que a cerca (a penumbra).

Esta é a mais clara e mais detalhada imagem de uma mancha solar já obtida em luz visível. Estas estruturas ultramagnéticas são consideradas cruciais para proteger a Terra de um clima espacial potencialmente ameaçador para nós – e são fotos como essas que nos ajudarão a entender melhor o risco.

As manchas solares são regiões que possuem a aparência muito mais escura do que a área circundante devido à atividade magnética extrema. O aumento repentino do magnetismo bloqueia o fenômeno de convecção na área, o que provoca uma queda na temperatura da superfície.

Devido ao fato de serem entre mil e 3 mil graus mais frias do que as demais partes da superfície do sol, as manchas se tornam o que é conhecido como um corpo negro – o que explica sua aparente escuridão. As manchas parecem negras quando as comparamos com outros pontos do sol. No entanto, se as isolarmos desse contexto, elas ainda seriam mais brilhante do que praticamente qualquer coisa que existe na Terra.

Por causa da elevada atividade magnética, as manchas solares causam outros fenômenos, como as tempestades solares, que podem prejudicar satélites e até mesmo expor as pessoas em aviões à radiação. O clima espacial pode, em sua forma mais extrema, ter consequências ainda mais destrutivas na Terra. Ou seja, quanto mais entendermos sobre como esses sistemas funcionam, melhor.

 Fonte: HypeScience

O gigantesco meteorito “brasileiro” que pode ter extinto milhares de espécies


É bem conhecido que os dinossauros foram aniquilados 66 milhões de anos atrás, quando um grande impacto de meteoro ocorreu no que é hoje o sul do México. Agora, novas evidências corroboram a ideia de que um impacto que mudou o clima terrestre teve um papel decisivo na maior extinção de todas, no fim do período Permiano, mas em um local diferente.
Embora a teoria do meteoro e da extinção já seja bem aceita há um bom tempo, faltava uma cratera adequada para confirmá-la. O Professor Eric Tohver, da Universidade Ocidental da Austrália, acredita ter encontrado a cratera de impacto que define que essa foi, mesmo, a causa da extinção dos dinos, mas com detalhes significativamente diferentes.
No ano passado, o Dr. Tohver estudou uma estrutura de impacto que fica na fronteira dos estados de Mato Grosso e Goiás, no Brasil – a chamada cratera do Araguainha, com 254,7 milhões de anos, com uma margem de erro de 2,5 milhões, mais ou menos. Estimativas anteriores tinham sugerido que o Araguainha era 10 milhões de anos mais jovem, mas o Dr. Tohver a colocou em uma distância geológica próxima da data de extinção permiana.
A cratera de Chicxulub, no México, tem 180 km de diâmetro, enquanto o Araguainha tem apenas 40 quilômetros – o que era considerado muito pequeno para ter causado a reação em cadeia que provocou tal extinção em massa.


“Eu tenho trabalhado com Fred Jourdan na Universidade de Curtin (Austrália) e meu colega de pós-doutorado Martin Schmieder para estabelecer melhores idades para várias estruturas de impacto na Austrália e no exterior. Estávamos particularmente interessados ​​na cratera do Araguainha, desde que a idade inicial determinada na década de 1990 era relativamente perto do limite Permo-Triássico. os aperfeiçoamentos nas técnicas geocronológicas que estamos aplicando estão ajudando a revelar a verdadeira idade dessas estruturas”, disse o Dr. Tohver.
Os resultados de uma extensa pesquisa geológica da cratera de Araguainha, publicados em “Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology”, revelam uma quantidade considerável de óleo de xisto nas rochas. Os pesquisadores calcularam que o impacto teria gerado milhares de terremotos de até magnitude 9,9 por centenas de quilômetros ao redor, significativamente mais poderosos do que o maior deles já registrado por sismólogos modernos, liberando enormes quantidades de petróleo e gás das rochas quebradas.
O Dr. Tohver acredita que a explosão teria liberado metano na atmosfera, o que resultaria em um aquecimento global instantâneo, tornando o ambiente muito quente durante a maior parte da vida animal do planeta.
“Martin Schmieder e eu estamos atualmente trabalhando em documentar alguns dos efeitos ambientais mais extremos do impacto, incluindo tsunamis gigantes. Além disso, o trabalho em curso com colegas da Universidade Curtin será fundamental para documentar mudanças na geoquímica orgânica das rochas estudadas”, disse o Dr. Tohver.
Estima-se que mais de 90% de todas as espécies marinhas e cerca de 70% das espécies terrestres desapareceram na grande extinção do Permiano.

Fonte: HypeScience

Foto: A Corrente de Magalhães


Em uma versão astronômica da busca da nascente do Nilo, os astrônomos agora têm uma forte evidência para a origem da Corrente de Magalhães. Esta imagem composta mostra a longo ribbon de gás, descoberto em comprimentos de onda de rádio em década de 1970, em hues rosadas contra um vista tudo-sky óptico do outro lado da plano da nossa Milky galáxia Way. Ambos os Grandes and Small Nuvens de Magalhães, anão galáxias de satélite do o Way Láctea, são vistos perto da cabeça de o fluxo de à direita. Dados a partir de Origens Cosmic Spectrograph do Hubble foram usadas para explorar abundâncias de elementos ao longo sitelines para quasars que interceptam o stream. Os resultados indicam que a maioria de o material do fluxo de vem a partir de o Nuvem de Magalhães pequeno. The Stream de Magalhães é provável que o resultado de interações de maré gravitacionais entre os dois galáxias anãs cerca de 2 bilhões de anos atrás, o Pequena Nuvem de Magalhães que perdem mais material em o encontro por causa de a sua massa mais baixa.

Fonte: Astronomy Picture of the Day

Júpiter bolo: Spacesuit Raios-X e outras imagens surpreendentes a partir desta semana


Este modelo de Júpiter é realmente um bolo, detalhados até grande tempestade Mancha Vermelha do planeta, que você pode ver na foto que redemoinho de achocolatado bondade). O gênio criador (que executa os cakecrumbs blog) passou oito horas adicionando detalhes para o planeta, e também tem um bolo Terra. Esperando por um sistema solar completo em breve.

Fonte: PopSci

LHC relata falha de criar buracos negros, um revés para a Teoria das Cordas


Físicos trabalhando no Large Hadron Collider relatório que, após uma série de testes, que não vi nenhum mini buracos negros, para o desgosto dos teóricos das cordas eo relevo de teóricos de desastres.
Pesquisadores que trabalham na equipe Compact Muon Solenoid foram mastigando números para testar a forma da teoria das cordas, que prevê a criação e evaporação instantânea de buracos negros em miniatura. Eles relatam que os sinais reveladores desses buracos negros são lamentavelmente ausente, no entanto.
A teoria das cordas é a tentativa mais aceita para unificar os dois principais campos da física, a mecânica quântica ea relatividade. Ela sustenta que os elétrons e quarks não são objetos, mas cordas unidimensionais cujos oscilação dá-lhes suas qualidades observadas. Ele também diz que o universo tem cerca de uma dúzia de dimensões, ao invés de quatro usual (comprimento, largura, altura e tempo).
Artigos RelacionadosCERN LHC possa dar um ano a mais para o exercício da caça aquecida para o HiggsLHC pode localizar as dimensões superiores Próximo anoNa Conferência de Física, cientistas dizem que estão se aproximando de "God Particle"MarcaçõesCiência, Rebecca Boyle, bóson de Higgs, a física de alta energia, lhc, aceleradores de partículas, física, mecânica quântica, relatividade, a teoria das cordasEm uma versão da teoria das cordas, se existirem estas dimensões, grávitons - partículas hipotéticas que transmitem gravidade - iria vazar para eles, explicando por que a gravidade é muito mais fraca do que as outras forças, como New Scientist explica. Não é realmente mais fraco, ele só parece mais fraco, porque algumas de suas partículas estão em outra dimensão que não podemos ver. Felizmente, é preciso muito menos energia para testar este do que para realmente unificar todas as forças, e isso só acontece, é está na faixa de energia que o LHC, o mais potente acelerador de partículas do mundo, é capaz de testes.
Se tudo isso é verdade, partículas que colidiram em energias além deste gráviton-vazamento de corte de energia iria ficar tão juntos que a gravidade iria assumir, e eles se fundem para formar um minúsculo buraco negro. Os buracos negros decairia instantaneamente, assim não haveria perigo de a Terra ser engolido inteiro, ea decadência seria visível como jatos de partículas. Mas os pesquisadores, até agora, visto não jatos.
Isso não desmente a teoria das cordas - que só prova que mini buracos negros não podem ser produzidos com energias entre 3,5 e 4,5 trilhões de elétron-volts. Mas ele ainda pode, teoricamente, ser produzido em altas energias, por isso, quando o LHC dispara totalmente em 2013, os teóricos das cordas vai estar segurando a respiração.
Enquanto isso, os testes mostram que o LHC está funcionando extremamente bem, então os físicos pretendem mantê-lo funcionando até 2012. Isso significa que eles podem ser capazes de encontrar o bóson de Higgs indescritível, mais cedo do que o esperado.

Fonte: PopSci

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