segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Fantásticas formas na borda de uma nuvem molecular

 
A bela imagem acima mostra parte de NGC 6188, uma gigantesca nuvem de hidrogênio localizada a cerca de 4 mil anos-luz da Terra, na constelação de Ara. No canto inferior direito está a nebulosa NGC 6164, cercando uma imensa estrela em seu centro.
 
 
Lá, há “apenas” alguns milhões de anos, incontáveis estrelas se formaram graças a intensos ventos estelares emitidos por estrelas muito antigas – tanto “em vida” quanto no momento em que explodiram como supernovas. Uma vez formadas, elas passam a emitir seus próprios ventos estelares e tornar a nebulosa mais brilhante.
A imagem mostra uma região de cerca de 70 anos-luz de largura.
 
Fonte: HypeScience

Hubble tira nova foto da magnífica nebulosa olho de gato

 
A três mil anos-luz de distância uma estrela moribunda atira bombas de gás brilhante.
Esta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble revela que a Nebulosa Olho de Gato é uma das nebulosas planetárias mais complexas entre as conhecidas. Na realidade, características vistas na Olho de Gato são tão complexas que os astrônomos suspeitam que o objeto central brilhante seja um sistema binário, ou seja, duas estrelas orbitando entre si.
O termo ‘nebulosa planetária’, usado para descrever genericamente esta classe de objetos, é ambíguo. Estes objetos podem parecer redondos e com formato de planetas em telescópios pequenos. Mas imagens de alta resolução revelam que elas são estrelas rodeadas por casulos de gás, soprado das mesmas, nos seus últimos estágios da evolução estelar.
 
Fonte: HypeScience

Foto: por dentro da Nebulosa da Águia

 
Em 1995, uma famosa foto feita pelo Hubble mostrou os Pilares da Criação, colunas de formação de estrelas feitas de gás frio e poeira, com anos-luz de comprimento e localizadas na M16, a Nebulosa da Águia, que você confere na imagem acima.
Essa imagem, colorida digitalmente, revisita esse berçário estelar com dados de imagens obtidos pelo Observatório Espacial Herschel e pelo Telescópio Espacial XMM Newton.     
Os detectores de infravermelho do Herschel registraram a emissão direta da poeira fria emitida pela região, incluindo os famosos pilares e outras estruturas localizadas perto do centro da foto.
Em direção ao outro extremo do espectro eletromagnético, a visão de raios-X do telescópio espacial XMM-Newton revela enormes estrelas quentes e massivas mergulhadas em aglomerados estelares da nebulosa.
Escondida da visão em comprimento de ondas ópticas do Hubble, as estrelas massivas trazem efeitos profundos em toda a nebulosa, esculpindo e transformando o gás original e as estruturas de poeira com seus ventos energéticos e radiação.
Na verdade as estrelas massivas possuem uma vida curta, e os astrônomos encontraram nessa imagem informações que apontam para uma evidente remanescente de uma explosão de supernova ocorrida cerca de 6 mil anos atrás.
Se isso for mesmo verdade, as ondas de choque em expansão destruiriam as estruturas visíveis, incluindo os famosos pilares. Mas como a Nebulosa da Águia está a aproximadamente 6,5 mil anos-luz de distância da Terra, a destruição só seria notada daqui a centenas de anos.
 
Fonte: HypeScience

Cientistas descobrem 96 aglomerados estelares escondidos


O telescópio Vista perfurou as cortinas de poeira da Via Láctea que escondiam diversos grupos estelares. Ao todo, 96 aglomerados estelares foram descobertos – foi a primeira vez que tantos grupos pequenos e fracos foram encontrados de uma só vez.
Esses aglomerados eram invisíveis aos levantamentos cósmicos anteriores, mas o telescópio Vista, no deserto chileno, com seus detectores infravermelhos sensíveis, pode observar através da poeira da Via Láctea.
Essa descoberta veio apenas um ano após o início do programa de observação da Via Láctea pelo Vista (VVV). Essa descoberta destaca o potencial do Vista e do programa de encontrar aglomerados de estrelas.
A maior parte dessas estrelas, com mais de metade da massa do sol, são chamadas de aglomerados abertos. Estes aglomerados são os blocos de construção das galáxias e são vitais para a formação e evolução de galáxias como a Via Láctea.
Mas aglomerados estelares normalmente se formam em regiões com muita poeira, que bloqueiam ou absorvem muita luz visível emitida pelas estrelas jovens, tornando-as invisíveis na maioria das pesquisas.
“Para rastrear os aglomerados de estrelas jovens, nos concentramos nas áreas de formação de estrelas. Em regiões que pareciam vazias em uma visualização anterior, os detectores sensíveis infravermelhos do Vista conseguiram detectar muitos novos objetos”, afirma o cientista Dante Minniti, chefe da pesquisa VVV.
Os astrônomos usaram um sofisticado software de computador para remover estrelas em primeiro plano que apareciam na frente de cada aglomerado, a fim de fazer uma contagem dos membros verdadeiros. Depois disso, inspeções visuais das imagens foram feitas para medir o tamanho dos aglomerados.
“Descobrimos que a maioria dos aglomerados é muito pequena, tendo apenas 10 a 20 estrelas. Comparados com típicos aglomerados abertos, estes são objetos muito fracos e compactos – a poeira na frente destes aglomerados faz com que pareçam 10 mil a 100 milhões de vezes menos brilhantes. Não é de se admirar que eles estivessem escondidos”, afirma Radostin Kurtev, outro membro da equipe de pesquisa.
Até o momento, apenas 2,5 mil aglomerados de estrelas na Via Láctea foram detectados, mas as estimativas atuais dizem que até 30 mil podem estar escondidos atrás da poeira e do gás. Em outras palavras, os 96 aglomerados abertos que foram encontrados podem ser apenas a ponta do iceberg.
“Nós começamos a utilizar um software mais sofisticado para procurar aglomerados mais velhos e menos concentrados recentemente. Estou confiante que muitos outros serão descobertos em breve”, afirma Borissova.
Os astrônomos estão usando o telescópio Vista para vasculhar regiões centrais da nossa galáxia. A pesquisa visa o mapeamento da estrutura da Via Láctea com mais detalhes do que nunca.
  
Fonte: HypeScience

As plantas podem sobreviver ao Solos radioativa de Chernobil, ampliando as opções para o espaço Farming

 
Basta pisar ao ar livre nos arredores hostis do espaço é uma tarefa perigosa para os seres vivos - além da falta de gravidade e menor para condições não - pressão, radiação corre solta fora do casulo de proteção atmosférica da Terra. Como tal, o espaço parece ser um lugar pobre para a agricultura. Mas a vida próspera fábrica perto do local do acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, sugere que a agricultura no espaço pode não ser tão impossível depois de tudo.
Mesmo 25 anos após o acidente nuclear catastrófico em Chernobyl, a área em torno do local abriga solo radioativo. Mas os pesquisadores que trabalham lá descobriram que as plantas ricas em óleo de linhaça pode se adaptar e prosperar nesse ambiente sujado com alguns problemas.
Exatamente como o linho adaptado ainda não está claro, mas o que está claro é que duas gerações de plantas de linho criaram raízes e prosperaram lá, e que poderia ter grandes implicações para o crescimento das plantas a bordo de naves espaciais ou em outros planetas, em algum momento no futuro.
Pesquisadores da Academia Eslovaca de Institute of Plant Genética e Biotecnologia e seus colegas Sciences' plantada linho em ambos os solos radioativos perto do local do acidente e em solo semelhante, mas não poluído na cidade vizinha.
Eles descobriram que o linho que sobreviveu no solo radioativo, de fato, sofrer algumas alterações, mas essas mudanças não foram geneticamente drástica.
Apenas cinco por cento das 720 proteínas vegetais que foram observados alterado, indicando que as plantas não podem ser tão suscetíveis à radiação como pensávamos.
Além disso, ele sugere que, com poucas alterações às suas biologias geral, mais espécies de plantas podem ser capazes de prosperar em ambientes radioativos dada a oportunidade.
Como? Os pesquisadores ainda estão resolvendo os porquês e comos, mas Martin Hajduch da Academia Eslovaca tem uma ideia: "Minha especulação favorito é que, quando a vida na Terra estava evoluindo, a radioatividade estava muito mais presente na superfície da Terra do que é hoje", Hajduch disse Astrobiology revista.
"E assim, as plantas são de algum modo" lembrar "que, [que é] o que os ajudou a se adaptar na área radioativa de Chernobyl."
Profundamente em vários genomas da planta do reino poderia haver um mecanismo antigo para lidar com altas doses de radiação, ou seja, cultivo de plantas na Lua, Marte, ou em outra parte não pode exigir o máximo de proteção contra radiação, como nós sempre pensamos. Se assim for, os cientistas então só tem que se preocupar sobre como lidar com ambientes de gravidade zero, produzindo água suficiente para as culturas, o arability de solos extraterrestres ea falta de atmosfera. Parece bastante simples.
 
Fonte: Popular Science

Especialistas estudam a possibilidade de humanos “embarcarem” em um asteróide

 
O novo objetivo da NASA, ao que parece, é possibilitar a visita de astronautas a asteróides. Segundo Laurie Leshing, representante da organização, a NASA estaria tão empolgada com o novo projeto como quando levou o homem à Lua.
Estudando melhor asteróides, também saberíamos como nos defender de uma possível colisão. A exploração humana dos corpos espaciais seria baseada na missão japonesa Hayabusa, que retornou a Terra recentemente, com amostras de asteroides.
Especialistas de universidades, da NASA, do governo dos Estados Unidos e da indústria irão se reunir para determinar o que será necessário para que o homem pise em algum asteróide.
Esse objetivo é parte do plano de Barack Obama para a NASA – o Congresso americano ainda está decidindo sobre a verba que será destinada à organização no ano que vem, mas isso não está impedindo os cientistas de fazerem seus planos. Eles confiam que a tecnologia que seria desenvolvida pagaria os investimentos iniciais no projeto.
 
Fonte: HypeScience

Promovido: asteroide Vesta é considerado “protoplaneta”


Cientistas da missão Dawn, da NASA, que orbita o asteroide Vesta, informaram em artigo da revista Sience que ele foi considerado um “protoplaneta”, ou seja, um planeta em formação, porque seu crescimento foi interrompido.
O Vesta é o único astro conhecido que sobreviveu a formação do nosso sistema solar, sendo uma chave para a compreensão do início do universo. Depois de Ceres, Vesta é o maior asteroide do sistema solar, com aproximadamente 530 quilômetros de diâmetro.
“Vesta, o segundo maior objeto do cinturão de asteroides, tem um núcleo de ferro, uma superfície variada, camadas de rocha e, possivelmente, um campo magnético – todos sinais de um planeta em formação, e não um asteroide”. Essa foi a conclusão de uma equipe internacional de cientistas que examinaram dados da missão Dawn.
De acordo com observações da NASA, os restos aglomerados rochosos do asteroide aqueciam com a decadência de elementos radioativos, e esse calor levou à separação do corpo primordial em uma crosta rochosa, um manto rochoso, e um núcleo metálico central, características do planeta Terra e outros planetas rochosos.
Então, os pesquisadores acreditam que o Vesta estava a caminho de se tornar um planeta e, por várias razões, ele simplesmente nunca cresceu o suficiente.
Por enquanto, os cientistas apenas sugerem que Júpiter possa ser o culpado. Quando o planeta gasoso gigante se formou, objetos próximos como o Vesta tiveram suas órbitas perturbadas.
O planeta provavelmente fez asteroides próximos se “esbarrarem” e se “quebrarem”, e nada cresceu na região, e sim começou a encolher. Que egoísmo, hein, Júpiter?
 
Fonte: HypeScience

O asteróide Apófis irá colidir com a Terra, em 2036?

 

Em 2004, cientistas da NASA anunciaram que existia uma chance de Apófis colidir com a Terra, em 2029. Com algumas observações e cálculos adicionais, no entanto, os astrônomos concluíram que a chance do asteróide realmente atingir o planeta era quase nula. Mas a boa notícia trouxe outra preocupação.
Segundo um relatório russo, a possibilidade de colisão de Apófis com o nosso planeta ainda existe, somente com uma data diferente: 13 de abril de 2036. A previsão é de que em 2029, ao passar muito próximo da Terra, os 400 metros de diâmetro do asteróide irão atravessar uma espécie “buraco de fechadura” (em inglês, keyhole) gravitacional – uma região específica do espaço na qual a gravidade da Terra alteraria a trajetória do asteróide. Logo, em sua próxima passagem ao nosso redor, a colisão iria ocorrer.     
Segundo os cientistas da NASA, a chance do desastre realmente existe. Contudo, em uma probabilidade de apenas um em 250 mil. O cenário mais provável, para eles, é que Apófis faça uma abordagem próxima da Terra em 2012 e no início de 2013, ocasiões em que será amplamente observado pelos astrônomos.
Após o estudo, caso seja constatado algum perigo na trajetória do asteróide, a NASA irá desenvolver os sistemas e as máquinas necessárias para mudar a órbita do asteróide, diminuindo a probabilidade de colisão em 2036 para zero.
 
Fonte: HypeScience

Asteróide tem órbita em forma de “ferradura”

 

A NASA descobriu recentemente um asteróide orbitando à direita da Terra em um movimento excêntrico, que se parece muito com uma ferradura.
Os pesquisadores usaram dados dos observatórios da NASA como ponto de partida para determinar a órbita do asteróide, e usou simulações de computador para vasculhar cada órbita possível que ele poderia ter. Todas as simulações previram o caminho estranho em forma de ferradura.
Segundo os cientistas, a rocha, apelidada de asteróide 2010 SO16, segue a Terra conforme ela orbita o sol há pelo menos 250.000 anos, e tem até 400 metros de largura. Sua distância média do sol é idêntica à da Terra, mas o que impressiona os cientistas é como sua órbita é parecida com a do nosso planeta.
O asteróide leva cerca de 175 anos para viajar de uma ponta a outra de sua órbita. Em diagrama, a órbita do asteróide se assemelha a uma letra “C” gigante, com a Terra posicionada entre os dois pontos finais.
Atualmente, o asteróide está em um ponto da sua órbita próximo a ponta da ferradura, em direção a Terra. Apesar de parecer que sua órbita está ligada à da Terra, o asteróide não representa nenhum risco de bater em nosso planeta.
Segundo os cientistas, o asteróide se mantém bem longe da Terra. Tão bem que provavelmente esteve nesta órbita por várias centenas de milhares de anos, nunca chegando mais perto do planeta do que 50 vezes a distância até a lua (a distância média entre a Terra e a lua é de cerca de 382.900 quilômetros).
O asteróide 2010 SO16 não é a única rocha espacial que circula o sol em uma “órbita ferradura” que o traz perto da Terra. Pelo menos três outros asteróides têm órbitas similares, embora não tão estáveis.
O asteróide Cruithne, de 5 quilômetros de largura e que leva cerca de 770 anos para completar sua órbita em ferradura, deve manter-se em um padrão de exploração próximo a Terra há pelo menos 5.000 anos.
Os cientistas explicam que esses outros asteróides permanecerão próximos a Terra por alguns milhares de anos antes de seguir adiante.
O próximo passo da pesquisa é identificar de onde o asteróide 2010 SO16 veio. E as opções são abundantes. A rocha poderia ter sido expulsa do principal cinturão de asteróides do sistema solar entre as órbitas de Marte e Júpiter, ou pode ser um “membro rebelde” de um grupo de asteróides que orbita pontos gravitacionais estáveis à frente e atrás da Terra. Também poderia ser um pedaço da lua “atirado” durante um impacto, um remanescente residual da formação do sistema solar há 4,5 bilhões de anos.
Os cientistas estão realizando observações de acompanhamento para aprender mais sobre suas características. Segundo eles, o asteróide permanecerá como um objeto noturno dos céus da Terra por muitos anos ainda.
 
Fonte: HypeScience

Cientistas descobrem 14 rochas espaciais perto de Netuno

 

A partir de observações de arquivo do telescópio espacial Hubble, astrônomos descobriram 14 pedras espaciais grandes escondidas além da órbita de Netuno. As rochas foram encontradas em intervalos de 40 a 100 km.
Os objetos, rochas geladas como são conhecidas, são chamados de “transnetunianos”, porque normalmente residem fora da órbita de Netuno. Esses objetos incluem o ex-planeta Plutão, agora classificado como um planeta anão, assim como os cometas.     
Esses objetos são semelhantes aos asteróides, mas ficam mais distantes da Terra. Geralmente, os asteróides orbitam no interior do sistema solar, para fora da órbita de Júpiter.
Os pesquisadores disseram que os objetos transnetunianos são interessantes porque são blocos que sobraram da formação do sistema solar. Mas, segundo eles, a maioria dos objetos transnetunianos é muito difícil de detectar.
Para encontrar este novo grupo de rochas, por exemplo, os pesquisadores procuraram o indicador de luz que as rochas deixam nas fotos do telescópio de acordo com a sua movimentação no espaço, durante a sua exposição as lapsos de tempo.
Ao medir o movimento dos objetos transnetunianos no céu, os astrônomos foram capazes de calcular a órbita de cada objeto e sua distância do sol. Também puderam estimar o tamanho de cada objeto, combinando observações sobre a distância, o brilho e a refletividade.
No estudo inicial, os pesquisadores examinaram apenas um terço de um grau quadrado do céu, o que significa que há muito mais espaço para pesquisa.
Segundo os cientistas, eles provaram que são capazes de detectar e caracterizar esses objetos mesmo com dados destinados a fins completamente diferentes, por isso eles pretendem continuar a busca por tais objetos.
Os cientistas estão confiantes que este novo método de detecção ajudará a revelar mais centenas de objetos transnetunianos ao longo do tempo.
 
Fonte: HypeScience

Cientistas descobrem primeiro planeta com cauda

 
Cientistas descobriram o primeiro “planeta cometário”, astro que possui uma enorme cauda – uma fila de gás que vai sendo soprada dele por ventos solares a uma velocidade de 70 mil km/h.
Esse planeta está localizado a cerca de 153 anos-luz da Terra. Batizado de HD 209458b, ele orbita seu sol a uma distância 100 vezes menor do que Mercúrio do Sol. Isso faz com que ele tenha uma órbita de 3,5 dias de duração. Para você ter uma idéia, Mercúrio, que tem a menor órbita do nosso sistema, tem um ano de 88 dias.
Pelo novo planeta estar tão próximo do seu sol, os ventos estelares estão destruindo sua atmosfera e formando essa cauda (sua temperatura estimada é de cerca de 1100 graus Celsius). Cientistas teorizam que matéria lançada de um planeta para o espaço por ventos estelares formariam uma estrutura similar desde 2003 – mas só agora encontraram prova disso.
Fonte: HypeScience

Inédito: NASA descobre dois planetas dividindo a mesma órbita

 
O telescópio Kepler, da NASA, fez uma descoberta incrível: em episódio inédito, dois planetas foram flagrados compartilhando a mesma órbita.
Os planetas descobertos co-orbitando se localizam no sistema de quatro planetas KOI-730.     
Além da teoria não comprovada de que a nossa lua foi criada quando um corpo partilhou a órbita da Terra, chocando-se com ela, até agora ninguém tinha encontrado evidências de planetas co-orbitantes em outros lugares do universo.
Segundo a ciência, é possível que tal fenômeno ocorra quando a matéria em torno de uma estrela recém-nascida forma planetas.
Na órbita de um planeta em torno de uma estrela, há dois lugares onde um terceiro corpo poderia orbitar com segurança. Estes pontos, conhecidos como pontos de Lagrange, são 120 graus para a frente e para trás do corpo menor.
Os plantes co-orbitantes estão sempre a 120 graus de distância, objetos permanentes nos céus noturnos um do outro.
Tal ideia dá gás à teoria da nossa lua. 50 milhões de anos após o nascimento do nosso sistema solar, a lua pode ter sido formada a partir dos restos de uma colisão entre a Terra e um corpo do tamanho de Marte, chamado Theia. Para que isso seja verdade, Theia teria de ter batido na Terra a uma velocidade relativamente baixa.
Isso só poderia ter acontecido se Theia tivesse se originado em um ponto de Lagrange. A descoberta dos planetas KOI-730 mostra que isso é possível.
Talvez um dia estes co-orbitais se colidirão e formarão uma outra lua. Mas isso não vai acontecer tão cedo, já que as simulações dos cientistas mostram que os planetas continuarão a compartilhar órbita durante pelo menos 2,22 milhões de anos, ou mais.
 
Fonte: HypeScience

Descobertos dois novos planetas que orbitam duas estrelas

 
O Kepler descobriu dois novos planetas que orbitam um sistema com estrelas duplas, algo nunca observado antes.
Os novos planetas, chamados de Kepler-34b e Kepler-35b, foram anunciados no dia 11 de janeiro. Ambos orbitam uma “estrela binária”. Elas são um par de estrelas atraídas gravitacionalmente que orbitam uma a outra. Apesar da existência desses tipos de corpos ter sido prevista, a ideia continuava no campo teórico. Os cientistas a nomearam Kepler-16b “Tatooine”, fazendo referência ao mundo com dois sóis na série “Star Wars”.     
“Nós já acreditávamos que esse tipo de planeta era possível, mas foram muito difíceis de detectar por uma série de dificuldades técnicas”, afirma o líder do estudo, Eric B. Ford. “Com a descoberta do Kepler-16b, 34b e 35b, a missão Kepler mostrou que a galáxia tem milhões de planetas orbitando duas estrelas”.
Os planetas foram descobertos ao notar que a luz diminuía conforme a passagem deles, por ambas as estrelas. O Kepler também registrou que luz diminuía com a passagem da outra estrela. Os laços gravitacionais comuns entre as estrelas e os planetas tornam a transição regular, permitindo que os astrônomos confirmem a massa dos planetas.
Ambos os planetas são gigantes gasosos de baixa densidade, comparáveis ao tamanho de Júpiter, mas muito menos massivos. Em comparação com nosso vizinho, o Kepler-34b é 24% menor, mas tem uma massa 78% inferior. A órbita completa dura 288 dias terrestres. Já o Kepler-35b é 26% menor, e tem 88% menos massa, completando sua órbita muito mais rápido, em 131 dias.
Os cientistas acreditam que eles são formados principalmente por hidrogênio, e são muito quentes para abrigar vida.
“Planetas que orbitam duas estrelas têm climas muito mais complexos, já que a distância entre eles e cada estrela muda significativamente durante o período orbital”, afirma Ford. “Para o Kepler-35b, a quantidade de luz recebida varia 50% durante um ano terrestre. Para o Kepler-34b, cada ano terrestre traz um ‘verão’ com 2.3 vezes mais luz do que o inverno. Durante um ano, a quantidade de luz que aquece a Terra varia apenas 6%”.
A maioria das estrelas similares ao Sol não estão sozinhas, como o nosso, mas têm um “parceiro”, formando um sistema, ou estrela, binário. O Kepler já identificou cerca de 2.165 binários, entre as mais de 160 mil estrelas observadas.
A NASA planeja parar de receber dados da nave Kepler em novembro de 2012.
“Os astrônomos estão praticamente implorando para que a NASA estenda a missão Kepler até 2016, para que possamos descobrir as massas e órbitas dos planetas similares à Terra, em zonas habitáveis. O Kepler está revolucionando muitos campos, não só o da ciência planetária”, comenta Ford. “Seria uma vergonha não maximizar o retorno científico desse grande observatório. Espero que o bom senso prevaleça e a missão continue”.
 
Fonte: HypeScience

Galáxia ‘cospe’ planetas a 48 milhões de km/h


Planetas com órbitas muito próximas a estrelas que são ejetadas da nossa galáxia podem ser “cuspidos” da Via Láctea a velocidades de até 48 milhões de quilômetros por hora (km/h).
“Fora os fótons e partículas como os raios cósmicos, esses planetas estão entre os objetos mais rápidos da galáxia”, afirma Avi Loeb, que está estudando o assunto. “Em termos de objetos sólidos e grandes, eles são os mais rápidos. Levariam 10 segundos para cruzar o diâmetro da Terra”.
Os pesquisadores criaram simulações para examinar o que aconteceria se cada estrela ejetada da galáxia tivesse pelo menos um planeta orbitando perto. Eles descobriram que cerca de 10% dos planetas poderia ser atirado junto com a estrela.
Uma estrela que for capturada por um buraco negro, que antes puxava gravitacionalmente outra estrela, também poderia ter seu planeta “ejetado”, e ele sairia “viajando” pela galáxia a enormes velocidades.
Eventualmente, esses planetas de hipervelocidade vão escapar da Via Láctea e viajar pelo espaço interestelar.
“Essa é a primeira vez que alguém fala sobre procurar por planetas ao redor de estrelas em hipervelocidade”, afirma Loeb. “Isso é possível usando grandes telescópios, mas os observatórios precisam colocar isso nos seus planos ainda”.
Fonte: HypeScience

Cientistas projetam descoberta de novo planeta habitável para maio de 2011

 
Todos já conhecem a teoria de que o mundo vai acabar em 2012. Os mais céticos, é claro, não dão muita atenção a todo esse alarde. Mesmo que isso seja verdade, contudo, poderemos já estar vivendo em outro lugar quando a Terra acabar. É o que sugere uma nova descoberta das Universidades de Harvard (Cambridge, Massachussets, EUA) e da Califórnia, que prevê o anúncio de um novo planeta habitável ainda para 2011.
Na verdade, por enquanto, tudo não passa de uma projeção matemática. É claro que não é um cálculo leviano (e seria muito complicado explicar, aqui nestas linhas, como ele funciona exatamente), os cientistas têm boas razões para acreditar que descobriremos um planeta digno de ser habitado dentro de muito pouco tempo.
Este planeta, supostamente está fora do sistema solar. Planetas que orbitam ao redor de uma estrela que não seja o Sol são chamados de exoplanetas, o que seria o caso deste nosso “novo lar”. Basicamente, fizeram cálculos baseados nos exoplanetas já descobertos antes (graças ao super-telescópio Kepler, de propriedade da NASA), e compararam as propriedades já conhecidas. A dedução que os levou a tal resultado se baseou na “habitabilidade métrica”, uma medida que considera duas variáveis: a temperatura e a massa do planeta em questão.
A tal habitabilidade métrica tem duas influências nas descobertas astronômicas. Em primeiro lugar, existem pedras de gelo em planetas de massa gigantesca, compostos em sua maioria por gás, fator importante no cálculo “temperatura x massa”. Com isso, a cada planeta mais distante que se descobre, estamos estatisticamente mais próximos de chegar ao valor “temperatura x massa” semelhante ao da Terra. Segundo os pesquisadores, um planeta com essas condições é caracterizado como “habitabilidade métrica 1”, o valor da Terra.
Segundo cálculos mais céticos, nossa chance de encontrar um planeta habitável é de 66% em 2013, e de 75% em 2020. Os mais otimistas, no entanto (já que estamos falando de um cálculo com numerosas variáveis e muitos ingredientes que não passam de mera suposição), projetam esse “dia D” para maio de 2011. Se estiverem certos, daqui a menos de um ano saberemos que a Terra não é o único lugar no universo onde é possível viver.
Fonte: HypeScience

HD40307g: novo planeta é encontrado na zona habitável de sua estrela

 

Astrônomos descobriram um exoplaneta muito parecido com a Terra que pode abrigar as condições necessárias para a vida. Batizado de HD 4030g, esse planeta está localizado na zona habitável de sua estrela hospedeira. A descoberta foi feita usando dados do espectrógrafo Harps, do ESO (Observatório Europeu do Sul), o mais preciso do mundo para buscar planetas fora do nosso sistema solar.
A “super Terra” (planeta parecido com o nosso, mas muito maior) faz parte de um sistema solar de seis planetas que orbitam a estrela HD 40307, que é parecida com o nosso sol, mas um pouco menor e mais fria. O exoplaneta está localizado em uma região em que o nível de radiação emitido pela estrela pode permitir a existência de água líquida na sua superfície.
Astrônomos acreditam que o HD 4030g tem uma massa pelo menos sete vezes maior do que a da Terra, e provavelmente gira em torno de seu próprio eixo, em vez de orbitar sempre com a mesma face voltada para sua estrela. Isso permite que o planeta apresente ciclos de dias e noites como nosso planeta, e aumenta as chances de que alguma forma de vida possa existir por lá.
Mais de 800 exoplanetas (planetas fora do sistema solar) já são conhecidos pelos cientistas, mas apenas uma minoria se encontra em uma zona habitável. Mais difícil ainda é encontrar um planeta como HD 4030g, que além de estar na zona habitável de sua estrela, também faz movimento de rotação similar ao da Terra.
O planeta HD 4030g está relativamente próximo de nós, a apenas 42 anos-luz de distância. Isso significa que futuramente telescópios poderão ser capazes de estudá-lo olhando diretamente para o planeta alienígena.
 
Fonte: HypeScience

Como a NASA poderá construir o primeiro motor de dobra espacial, mais rápido que a luz

Recentemente, o físico Harold White e sua equipe na NASA anunciaram que estavam trabalhando no desenvolvimento de um motor de dobra capaz de viajar mais rápido do que a luz.
O projeto é inspirado em uma equação formulada pelo físico Miguel Alcubierre em 1994, e pode, eventualmente, resultar em um motor que poderia transportar uma nave espacial para a estrela mais próxima de nós em questão de semanas – sem violar a lei da relatividade de Einstein.
O trabalho de Alcubierre, “The Warp Drive: Hyper-Fast Travel Within General Relativity” (em português, algo como “Dobra espacial: viagem hiper-rápida dentro da relatividade geral), sugere um mecanismo pelo qual o espaço-tempo pode ser “deformado”, tanto na frente quanto atrás de uma nave espacial.
No universo ficcional de Star Trek, a dobra espacial (ou “warp drive”, em inglês) é uma forma de propulsão mais rápida que a luz, geralmente representada como sendo capaz de impulsionar uma espaçonave ou outros objetos a muitos múltiplos da velocidade da luz, ao mesmo tempo em que evita os problemas associados a dilatação do tempo.
Esse mecanismo tira proveito de um “truque cosmológico” que permite a expansão e contração do espaço-tempo, e poderia permitir viagens hiper-rápidas entre destinos interestelares.
Essencialmente, o espaço vazio atrás de uma nave seria feito para poder expandir-se rapidamente, empurrando a nave para a frente. Eventuais passageiros perceberiam isso como movimento, apesar da completa falta de aceleração.
White especula que isso poderia resultar em “velocidades” que poderiam levar uma nave espacial para Alfa Centauri (o sistema estelar mais próximo de nós) em apenas duas semanas, mesmo que o sistema esteja a 4,3 anos-luz de distância. A título de comparação, com a nave espacial mais rápida do mundo existente atualmente, a sonda Helios-2, o trajeto a Alfa Centauri levaria 19.000 anos.
Mas como?
Com nossas tecnologias de propulsão atuais, o voo interestelar é impossível. Algumas tecnologias experimentais, como propulsores de íons ou naves explodindo bombas atômicas na cauda, oferecem esperança, mas simplesmente não são práticas.

Isso porque elas exigem quantidades enormes de combustível e de massa para chegar a qualquer estrela próxima, depois de décadas ou até mesmo séculos de viagem.
O que a nova proposta tem de diferente, ou seja, de melhor que as outras?
Ela oferece um meio de chegar a um destino distante de forma bastante rápida, sem quebrar nenhuma lei da física, e ainda tem o potencial de solucionar o problema da energia (da quantidade exorbitante necessária hoje para alcançarmos lugares tão além do nosso planeta).

Bolha de dobra
Em termos de mecânica do motor, a ideia depende basicamente de um objeto esferoide colocado entre duas regiões do espaço-tempo (uma expansão e uma contratação). Uma “bolha de dobra” geraria o que se move no espaço-tempo ao redor do objeto, efetivamente reposicionando-o. O resultado final seria viagem com velocidade mais rápida do que a luz, sem o objeto esférico (a nave espacial) ter que se mover com respeito à sua estrutura local de referência.

Ou seja, através da criação de uma “bolha de dobra”, o motor da nave irá comprimir o espaço à frente e expandir o espaço atrás de si, movendo-o para um outro lugar sem sofrer nenhum dos efeitos adversos dos métodos de viagem mais rápida que a luz.
“Nada localmente excede a velocidade da luz, mas o espaço pode se expandir e contrair em qualquer velocidade”, explica White.

Dificuldades

Ainda assim, criar esse efeito de expansão e contração do espaço-tempo de forma a chegarmos a destinos interestelares em períodos de tempo razoáveis exige muita energia.

Avaliações iniciais sugeriam quantidades de energia monstruosas, basicamente iguais à massa-energia do planeta Júpiter (que é de 1,9 × 10 elevado a 27 quilos ou 317 massas terrestres). Como resultado, a ideia tinha sido posta de lado no passado. Mesmo que a natureza permitisse uma velocidade de dobra, nunca seríamos capazes de criá-la.
No entanto, White afirma que, com base na análise que fez nos últimos 18 meses, pode haver esperança. A chave, segundo ele, pode estar em alterar a geometria da dobra espacial propriamente dita.
White percebeu que, se otimizasse a espessura da bolha de dobra (mudando sua forma de anel para uma forma de rosca), e oscilasse sua intensidade para reduzir a rigidez do espaço-tempo, poderia reduzir a energia necessária para fazê-la funcionar.
White ajustou a forma de anel feita inicialmente por Alcubierre, transformando o esferoide de algo que parecia um halo plano para algo mais grosso e curvo.
O novo design pode reduzir significativamente a quantidade de matéria necessária; White diz que a velocidade de dobra pode ser alimentada por uma massa ainda menor do que a sonda Voyager 1. A redução da massa de um planeta do tamanho de Júpiter a um objeto que pesa apenas 725 kg redefiniu completamente a plausibilidade do projeto.
Essa plausibilidade é muito interessante, mas ainda é teórica. Agora, White e a equipe da NASA buscam provar que o conceito pode ser prático. Para tanto, eles estão fazendo diversos testes, como a medição das perturbações microscópicas no espaço-tempo a partir de uma versão modificada do interferômetro de Michelson-Morley. Ou seja, os pesquisadores estão tentando
simular uma bolha de dobra em miniatura usando lasers para perturbar o espaço-tempo.
“Pilha de Chicago”
E então: uma nave que viaja além da velocidade da luz sem perturbar as leis do universo pode ou não ser construída?

“Matematicamente, as equações de campo preveem que isso é possível, mas ainda temos que reduzir esta ideia à prática”, afirma White.
Ou seja, antes de dizermos que tal coisa é possível, precisamos de algo chamado de “prova de existência”, que White apelidou de “Pilha de Chicago”, em uma referência a um grande exemplo prático.
No final de 1942, a humanidade ativou o primeiro reator nuclear do mundo em Chicago (EUA), gerando meio Watt, energia que não era suficiente para alimentar uma lâmpada – mas foi uma prova de que ele era possível. Pouco menos de um ano depois, nós ativamos um reator que gerava energia suficiente para abastecer uma pequena cidade.
White está confiante. “Esta brecha na relatividade geral nos permite ir a lugares de forma muito rápida, medida da mesma forma por observadores na Terra e observadores a bordo do navio – viagens medidas em semanas ou meses ao invés de décadas e séculos”, disse.
Só que, no momento, a realização de tal projeto está no “modo de ciência”. “Eu não estou pronto para discutir a proposta muito além da matemática e de abordagens modestas controladas em laboratório”, conclui.
Fonte: HypeScience

Novo planeta encontrado orbitando estrela vizinha. Devemos visitá-lo?

 
Alfa Centauri é o sistema estelar mais próximo ao nosso. É um sistema triplo, com as estrelas Alfa Centauri A e Alfa Centauri B girando em torno de um centro comum em um sistema estelar binário.

Essas duas estrelas brilhantes, uma bem parecida com o nosso sol, compartilham uma órbita binária relativamente próxima, e estão no nosso “quintal cósmico”, a cerca de 4,3 anos-luz de distância de nós.

Essa proximidade e possível semelhança conosco tornou o sistema bastante interessante aos cientistas, que queriam explorar sua capacidade de habitar planetas.

Depois de anos de pesquisa, os astrônomos finalmente avistaram um planeta com a mesma massa da Terra em Alfa Centauri. Embora o planeta orbite muito perto de sua estrela-mãe para hospedar vida, sua descoberta abre a possibilidade de o sistema hospedar mais mundos, talvez mais hospitaleiros.

A busca

Segundo Xavier Dumusque, do Observatório de Genebra, na Suíça, encontrar tais mundos será um desafio, no entanto.

Até agora, os “caçadores de planetas” descartaram a presença de gigantes gasosos semelhantes a Júpiter em Alfa Centauri.

Enquanto isso, encontrar planetas menores com os métodos disponíveis exigiu paciência. Usando o Observatório La Silla, no
 Chile, Dumusque e colegas passaram quatro anos tentando detectar o planeta em torno de Alfa Centauri B, a menor das duas estrelas. O meticuloso processo incluiu cerca de 450 observações da pequena oscilação gravitacional que o planeta induz em Alfa Centauri B conforme a orbita.

A equipe calcula que o novo planeta tem cerca de 1,13 vezes a massa da Terra, o que significa que é provável que tenha uma composição rochosa, como a nossa. No entanto, um “ano” no planeta equivale a pouco mais de três dias da Terra – ou seja, ele não deve ser tão parecido conosco assim.

“A temperatura da superfície deve ser de centenas – milhares – de graus. Há talvez lava flutuando no planeta”, especulou Dumusque.

Ainda assim, planetas tendem a não ser solitários, de modo que o sistema deve ter outros mundos, provavelmente rochosos também. Há uma chance de algum ser detectado na zona habitável, a região em torno da estrela mais propensa a abrigar a vida como a conhecemos (nesse caso, um pouco mais longe de Alfa Centauri B).

Visitando Alfa Centauri

Essa é uma boa notícia, certo? É só mandarmos uma missão para o sistema estelar mais próximo ao nosso, e ver se tem vida lá, não é mesmo?

Não. Para visitar nossos vizinhos, precisaríamos levar algumas bibliotecas para viagem. Mesmo com a nave espacial mais rápida do mundo atualmente, a sonda Helios-2, o trajeto a Alfa Centauri levaria 19.000 anos, assumindo que viajássemos em alta velocidade o tempo todo, o que é improvável.

Por enquanto, nada indica que teremos tecnologia suficiente para chegar lá mais rápido muito cedo. A mídia tem desafiado o empresário espacial Elon Musk, fundador da SpaceX, a se envolver em um projeto rumo a Alfa Centauri, mas, a não ser que ele ou outros milionários resolvam investir em novas ideias para criar uma nave mais rápida, isso não deve acontecer em breve.

Se alguém aceitar o desafio, poderia recorrer a projetos como o do físico Freeman Dyson, que em 1968 sugeriu que alguém enviasse sua espaçonave idealizada Orion para o sistema de estrelas Alfa Centauri. Ele a imaginou sendo alimentada por ondas de choque de uma série de explosões nucleares. Viajando em pouco mais de 3% da velocidade da luz, ela chegaria no sistema em apenas 133 anos, por um custo igual a apenas 10% do PIB dos EUA.

Mesmo que pudéssemos chegar até, digamos, o novo planeta descoberto em Alfa Centauri B, seria muito difícil que sobrevivêssemos, afinal, ele é quente demais para nós (sem contar a provável lava flutuante).

Supondo que até lá já tenhamos um traje especial contra tamanho calor e já tivéssemos superado qualquer outra dificuldade, quando colocássemos nossos pés no planeta e olhássemos para cima, o céu noturno não seria muito diferente do da Terra, já que ele está tão próximo de nós (veríamos a mesma parte do universo que vemos daqui).

A maior diferença estaria na constelação de Cassiopéia. Quando vista da Terra, ela parece cinco estrelas em forma de W, mas de Alfa Centauri adquiriria uma sexta estrela – o nosso próprio sol.

E se os astronautas, enquanto observassem nosso sol como uma estrela no céu de Alfa Centauri sentissem saudades de casa e tivessem uma antena extremamente sensível, poderiam sintonizar nossa TV – mas só conseguiriam assistir repetecos.

Isso porque as transmissões de rádio e TV viajam a partir da Terra à velocidade da luz. Agora, Alfa Centauri está pegando nossas transmissões de cerca de quatro anos e quatro meses atrás.

Isso significa que qualquer habitante daquele sistema estelar está agora acompanhando o final da quarta temporada de Lost e, em poucos meses, verão Barack Obama ser eleito presidente dos EUA – pela primeira vez, é claro.

Planeta “?”

Qual é o nome do novo planeta? Tradicionalmente, exoplanetas herdam o nome de sua estrela-mãe, e o primeiro planeta descoberto do sistema é denominado “b”, o próximo “c” e assim por diante.

O sistema Alfa Centauri é binário. O novo planeta orbita Alfa Centauri B. Seu nome oficial, portanto, é Alfa Centauri B b.
 Chato, não? Não podemos pensar em um nome melhor?

Bem da verdade, ao longo dos anos, já pensamos em vários nomes para os “ficcionais” planetas de Alfa Centauri.

O sistema é famoso e bastante popular em filmes e tramas sci-fi. Embora os planetas “de mentirinha” de Alfa Centauri orbitem mais frequentemente a estrela maior do par, nunca foram nomeados simplesmente por uma letra do alfabeto ocidental.

Em sua série Foundation, Isaac Asimov concedeu o nome “Alfa” para um mundo orbitando Alfa Centauri A. Arthur C. Clarke apelidou seu mundo de “Pasadena” no livro The Songs of Distant Earth (As Canções da Terra Distante). O filme Avatar se passa em Pandora, uma lua que orbita o gigante de gás Polifemo (nome tirado de um ciclope da mitologia grega) em torno de
 Alfa Centauri A, enquanto os jogadores do game Sid Meier’s Alpha Centauri são desafiados a colonizar um planeta fictício chamado Chiron.

Com 19.000 anos para chegar lá, tenho certeza que teremos tempo de inventar nomes ainda melhores
 
Fonte: HypeScience

Vídeo incrível: Nasa testa motor de foguete extremamente barulhento


Ontem a Nasa completou os primeiros testes do maior (e mais barulhento) motor sólido de foguetes do mundo, o DM-2. O barulho que agitou o estado americano de Utah foi compreensível – afinal o motor deve dar aos foguetes que o utilizarem um impulso de 1,6 milhões de quilos.
A coluna de fogo foi disparada enquanto cerca de 760 instrumentos mediam a performance do motor.
Sugestão do Hype: se você estiver no trabalho, diminua o volume de seu computador para assistir o vídeo.


Para fazer o teste, os cientistas diminuíram a temperatura do motor a -40 graus Celsius para analisar como ele se sairia em condições extremas. O DM-2 deverá ser usado no programa Constellation, que a Nasa está preparando para 2015.

Fonte: HypeScience

O que é um exoplaneta?


Você já deve ter lido aqui no HypeScience matérias sobre exoplanetas. Mas, mesmo assim, ainda não sabe exatamente o que faz um planeta diferente de um planeta simples? Nós temos a resposta!
O próprio nome “exoplaneta” é uma abreviação para planeta extrasolar, ou seja, um planeta localizado fora do nosso sistema Solar, que orbita outra estrela e não o Sol. Eles podem ser enormes gigantes gasosos com 60 vezes a massa de Júpiter que engolem estrelas em sua órbita frenética ou então rochosas “Super Terras” muito mais massivas do que o nosso humilde planeta.
Astrônomos teorizavam que os planetas sempre orbitam uma estrela, mas foi só em 1990 que os cientistas detectaram exoplanetas. Hoje, conhecemos 464 exoplanetas – a distância deles para a Terra varia entre 20 anos luz e 1000 anos luz.
Para nós encontrar outros planetas fora do sistema solar é importante para descobrir se algum deles tem condição de abrigar vida e, também, para entender a formação do universo. Até agora não descobrimos nenhum que abrigue vida, mas estima-se que existam bilhões de exoplanetas fora da nossa galáxia.
Mas detectar exoplanetas não é fácil. Como eles não emitem luz, como estrelas, apenas refletem a luz que recebem de outros astros, ficando meio “escuros” perto do cenário espacial. O método mais usado para descobri-los e observando o movimento de estrelas que funcionam como o nosso Sol para eles.
A maior parte dos exoplanetas descobertos até hoje é parecida com Júpiter – enormes e com atmosferas quentes e gasosas, mas com órbitas curtas ao redor de suas estrelas (o ano deles dura o equivalente a dias para nós).
A Nasa, atualmente, possui um programa chamado Terrestrial Planet Finder, que pretende encontrar exoplanetas parecidos com a Terra.
 
Fonte: HypeScience

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