É bem conhecido que os dinossauros foram aniquilados 66 milhões de anos atrás, quando um grande impacto de meteoro ocorreu no que é hoje o sul do México. Agora, novas evidências corroboram a ideia de que um impacto que mudou o clima terrestre teve um papel decisivo na maior extinção de todas, no fim do período Permiano, mas em um local diferente.
Embora a teoria do meteoro e da extinção já seja bem aceita há um bom tempo, faltava uma cratera adequada para confirmá-la. O Professor Eric Tohver, da Universidade Ocidental da Austrália, acredita ter encontrado a cratera de impacto que define que essa foi, mesmo, a causa da extinção dos dinos, mas com detalhes significativamente diferentes.
No ano passado, o Dr. Tohver estudou uma estrutura de impacto que fica na fronteira dos estados de Mato Grosso e Goiás, no Brasil – a chamada cratera do Araguainha, com 254,7 milhões de anos, com uma margem de erro de 2,5 milhões, mais ou menos. Estimativas anteriores tinham sugerido que o Araguainha era 10 milhões de anos mais jovem, mas o Dr. Tohver a colocou em uma distância geológica próxima da data de extinção permiana.
A cratera de Chicxulub, no México, tem 180 km de diâmetro, enquanto o Araguainha tem apenas 40 quilômetros – o que era considerado muito pequeno para ter causado a reação em cadeia que provocou tal extinção em massa.
Embora a teoria do meteoro e da extinção já seja bem aceita há um bom tempo, faltava uma cratera adequada para confirmá-la. O Professor Eric Tohver, da Universidade Ocidental da Austrália, acredita ter encontrado a cratera de impacto que define que essa foi, mesmo, a causa da extinção dos dinos, mas com detalhes significativamente diferentes.
No ano passado, o Dr. Tohver estudou uma estrutura de impacto que fica na fronteira dos estados de Mato Grosso e Goiás, no Brasil – a chamada cratera do Araguainha, com 254,7 milhões de anos, com uma margem de erro de 2,5 milhões, mais ou menos. Estimativas anteriores tinham sugerido que o Araguainha era 10 milhões de anos mais jovem, mas o Dr. Tohver a colocou em uma distância geológica próxima da data de extinção permiana.
A cratera de Chicxulub, no México, tem 180 km de diâmetro, enquanto o Araguainha tem apenas 40 quilômetros – o que era considerado muito pequeno para ter causado a reação em cadeia que provocou tal extinção em massa.
“Eu tenho trabalhado com Fred Jourdan na Universidade de Curtin (Austrália) e meu colega de pós-doutorado Martin Schmieder para estabelecer melhores idades para várias estruturas de impacto na Austrália e no exterior. Estávamos particularmente interessados na cratera do Araguainha, desde que a idade inicial determinada na década de 1990 era relativamente perto do limite Permo-Triássico. os aperfeiçoamentos nas técnicas geocronológicas que estamos aplicando estão ajudando a revelar a verdadeira idade dessas estruturas”, disse o Dr. Tohver.
Os resultados de uma extensa pesquisa geológica da cratera de Araguainha, publicados em “Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology”, revelam uma quantidade considerável de óleo de xisto nas rochas. Os pesquisadores calcularam que o impacto teria gerado milhares de terremotos de até magnitude 9,9 por centenas de quilômetros ao redor, significativamente mais poderosos do que o maior deles já registrado por sismólogos modernos, liberando enormes quantidades de petróleo e gás das rochas quebradas.
O Dr. Tohver acredita que a explosão teria liberado metano na atmosfera, o que resultaria em um aquecimento global instantâneo, tornando o ambiente muito quente durante a maior parte da vida animal do planeta.
“Martin Schmieder e eu estamos atualmente trabalhando em documentar alguns dos efeitos ambientais mais extremos do impacto, incluindo tsunamis gigantes. Além disso, o trabalho em curso com colegas da Universidade Curtin será fundamental para documentar mudanças na geoquímica orgânica das rochas estudadas”, disse o Dr. Tohver.
Estima-se que mais de 90% de todas as espécies marinhas e cerca de 70% das espécies terrestres desapareceram na grande extinção do Permiano.
Fonte: HypeScience
Os resultados de uma extensa pesquisa geológica da cratera de Araguainha, publicados em “Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology”, revelam uma quantidade considerável de óleo de xisto nas rochas. Os pesquisadores calcularam que o impacto teria gerado milhares de terremotos de até magnitude 9,9 por centenas de quilômetros ao redor, significativamente mais poderosos do que o maior deles já registrado por sismólogos modernos, liberando enormes quantidades de petróleo e gás das rochas quebradas.
O Dr. Tohver acredita que a explosão teria liberado metano na atmosfera, o que resultaria em um aquecimento global instantâneo, tornando o ambiente muito quente durante a maior parte da vida animal do planeta.
“Martin Schmieder e eu estamos atualmente trabalhando em documentar alguns dos efeitos ambientais mais extremos do impacto, incluindo tsunamis gigantes. Além disso, o trabalho em curso com colegas da Universidade Curtin será fundamental para documentar mudanças na geoquímica orgânica das rochas estudadas”, disse o Dr. Tohver.
Estima-se que mais de 90% de todas as espécies marinhas e cerca de 70% das espécies terrestres desapareceram na grande extinção do Permiano.
Fonte: HypeScience
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