Cientistas da missão Dawn, da NASA, que orbita o asteroide Vesta, informaram em artigo da revista Sience que ele foi considerado um “protoplaneta”, ou seja, um planeta em formação, porque seu crescimento foi interrompido.
O Vesta é o único astro conhecido que sobreviveu a formação do nosso sistema solar, sendo uma chave para a compreensão do início do universo. Depois de Ceres, Vesta é o maior asteroide do sistema solar, com aproximadamente 530 quilômetros de diâmetro.
“Vesta, o segundo maior objeto do cinturão de asteroides, tem um núcleo de ferro, uma superfície variada, camadas de rocha e, possivelmente, um campo magnético – todos sinais de um planeta em formação, e não um asteroide”. Essa foi a conclusão de uma equipe internacional de cientistas que examinaram dados da missão Dawn.
De acordo com observações da NASA, os restos aglomerados rochosos do asteroide aqueciam com a decadência de elementos radioativos, e esse calor levou à separação do corpo primordial em uma crosta rochosa, um manto rochoso, e um núcleo metálico central, características do planeta Terra e outros planetas rochosos.
Então, os pesquisadores acreditam que o Vesta estava a caminho de se tornar um planeta e, por várias razões, ele simplesmente nunca cresceu o suficiente.
Por enquanto, os cientistas apenas sugerem que Júpiter possa ser o culpado. Quando o planeta gasoso gigante se formou, objetos próximos como o Vesta tiveram suas órbitas perturbadas.
O planeta provavelmente fez asteroides próximos se “esbarrarem” e se “quebrarem”, e nada cresceu na região, e sim começou a encolher. Que egoísmo, hein, Júpiter?
Fonte: HypeScience
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