domingo, 8 de setembro de 2013

O misterioso hexágono de Saturno

 

Durante um voo até os arredores de Saturno na década de 1980, a sonda espacial Voyager registrou uma estranha nuvem hexagonal no pólo norte do planeta. Quase trinta anos se passaram e ninguém ainda pode afirmar com certeza o que há por trás do fenômeno.
 
 
A imagem acima foi obtida pela sonda espacial Cassini e, comparada com os registros feitos pela Voyager, mostra como a nuvem se manteve relativamente estável mesmo após mais de duas décadas – neste filme abaixo é possível ver como a nuvem mantém a forma mesmo em rotação.
 
Pesquisadores simularam hexágonos e outras formas poligonais com um turbilhonamento de líquido dentro de um tanque em velocidades variáveis, sugerindo que o hexágono de Saturno pode ser uma esquisitice da mecânica dos fluidos de corpos em rotação. No entanto, a longevidade e estabilidade desta corrente de jato de Saturno vão deixar os cientistas coçando suas cabeças nos próximos anos.
Especialistas acreditam que o formato foi criado a partir de ventos conhecidos como “correntes de jato”, correntes de ar velozes que acontecem nas camadas mais altas da atmosfera.
 
 
Para se ter uma ideia das dimensões da nuvem, basta dizer que nela caberiam “quatro Terras”.
 
Fonte: HypeScience

Vórtice maior que a Terra é avistado em Saturno

 
No fim de 2010, astrônomos amadores detectaram uma enorme tempestade no hemisfério norte de Saturno, que ficou conhecida como “Grande Mancha Branca”. A tempestade cresceu rapidamente e logo atingiu um tamanho inacreditável, muito maior do que nosso planeta.
 
 
Com os ventos, a tempestade se esticou, atingindo o colossal comprimento de 300 mil quilômetros. Quanto é isso? Simplesmente 3/4 da distância da Terra até a lua!
No ano passado, a tempestade havia quase desaparecido. Mas ainda havia uma grande surpresa escondida nela. Observações feitas a partir da sonda Cassini, da Nasa, mostrou que a tempestade era muito mais forte do que se esperava e formou um vórtice (uma tempestade dentro de uma tempestade) maior do que nosso planeta.
 
Confira abaixo um vídeo sobre o fenômeno:
 

A temperatura máxima no vórtice foi de -150°C, enquanto o habitual em Saturno é cerca de -220°C. Esse aumento de temperatura nunca tinha sido observado e foi inesperado, pois a atmosfera do planeta é geralmente muito estável.
Cientistas também se intrigaram com uma enorme liberação de gás etileno do vórtice. No momento da tempestade, o nível de etileno aumentou 100 vezes do que se pensava que era possível em Saturno. A origem do gás ainda é um mistério.
 
Fonte: HypeScience


Os 4 grandes mistérios de Saturno

 
Depois da Terra, Saturno provavelmente é o planeta mais reconhecível do nosso sistema solar, graças ao seu sistema de anéis únicos e resplandecentes.
Mas os anéis são apenas a ponta do iceberg quando se trata das estranhezas e maravilhas deste planeta. Desde 2004, a sonda Cassini da NASA observa Saturno, seus anéis e suas luas, com grande detalhamento. Essa missão ajuda a resolver alguns dos grandes mistérios científicos do planeta.
 
Confira os principais:
 
De onde vêm os anéis?
 
Embora outros três gigantes gasosos do nosso sistema solar – Júpiter, Urano e Netuno – também tenham anéis, nenhum deles é tão denso, espesso e surpreendente quanto os de Saturno.
Compostos principalmente de partículas de gelo, eles começam cerca de 6 mil quilômetros acima do equador de Saturno e se estendem cerca de 120 mil quilômetros para o espaço. Os anéis têm numerosas lacunas e podem ser relativamente jovens, apenas com algumas centenas de milhões de anos. Ou não; eles podem remontar ao nascimento de Saturno, mais de quatro bilhões de anos atrás.
Isso porque os cientistas ainda não têm a certeza de quando os anéis foram formados e quanto tempo eles podem durar. As duas teorias mais aceitas são que os anéis surgiram a partir da destruição de uma lua do planeta, causada pela gravidade de Saturno ou em uma colisão com outro corpo, ou então os anéis surgiram a partir de restos antigos da formação de Saturno.
 
Tempestades enfurecidas
 
Em dezembro passado, uma enorme tempestade branca irrompeu no hemisfério norte de Saturno. O fenômeno foi tão grande que pode ser registrado a partir de telescópios na Terra.
Os astrônomos têm observado essas grandes tempestades a cada 30 anos terrestres. Isso significa que o evento ocorre a cada ano em Saturno, o que sugere algum tipo de conexão com as tempestades sazonais.
A origem da fonte de energia para estas tempestades ainda são desconhecidas. Mas é conhecido que elas têm muita energia e podem ter algo a dizer sobre a grande diferença do funcionamento das atmosferas em cada planeta.
 
O enigmático hexágono de Saturno
 
No início da década de 80, a sonda Voyage avistou nuvens de formato hexagonal acima do pólo norte de Saturno, e a nave Cassini tem seguido esse fenômeno meteorológico nos últimos anos. O formato estranho chama a atenção, e seu tamanho também: o hexágono poderia suportar quatro planetas Terra dentro dele.
Pesquisadores simularam hexágonos e outras formas poligonais com um turbilhonamento de líquido dentro de um tanque em velocidades variáveis, sugerindo que o hexágono de Saturno pode ser uma esquisitice da mecânica dos fluidos de corpos em rotação.
No entanto, a longevidade e estabilidade desta corrente de jato de Saturno vão deixar os cientistas coçando suas cabeças nos próximos anos.
 
Medindo o tempo em Saturno
 
Medir a duração do dia em Saturno – ou em qualquer outro gigante gasoso – não é uma tarefa fácil. Ao contrário dos planetas com bases sólidas e pontos de referência, os padrões de nuvens em planetas gasosos não representam, necessariamente, o giro interno do seu núcleo.
Para compensar isso, os cientistas registram o ritmo do planeta a partir das emissões de rádio que são geradas naturalmente por ele. Essa técnica funcionou bem para Júpiter, mas as medições da sonda Cassini em 2004 indicaram um dia com misteriosos 6 minutos lá, o que obviamente não era possível.
Mais tarde, pesquisas descobriram que o campo magnético de Saturno produz sinais de rádio, mas eles não ficam em sintonia com a rotação do planeta. Depois de percebida a falha, cientistas conseguiram dados razoavelmente precisos de que o dia em Saturno dura 10 horas, 32 minutos e 35 segundos. A margem de erro pode ser de até quatro dias de um ano para o outro.
 
Fonte: HypeScience

Sinais de rádio de Saturno confundem cientistas

 
Saturno acabou de ficar ainda mais estranho. A sonda Cassini, da NASA, descobriu recentemente que os sinais de onda de rádio vindos do planeta são diferentes nos hemisférios norte e sul, uma divisão que pode afetar a forma como os cientistas medem o comprimento do dia do planeta.
E a confusão não para por aí. Segundo os astrônomos, as variações de sinal, que são controladas pela rotação de Saturno, também mudam drasticamente ao longo do tempo, aparentemente em sincronia com as estações do planeta.     
Saturno emite ondas de rádio naturais, conhecidas como radiações quilométricas de Saturno (RQS). Embora essas ondas sejam inaudíveis aos ouvidos humanos, para a sonda Cassini elas soam como rajadas de uma sirene de ataque aéreo, e variam de acordo com cada rotação do planeta.
Os pesquisadores pensavam que compreendiam esses padrões de ondas de rádio do planeta, uma vez que em Júpiter eles eram tão simples. Com os novos dados, entretanto, os cientistas perceberam que as emissões de rádio de Saturno são muito diferentes.
Os cientistas converteram as diferentes emissões de ondas de rádio do planeta para a faixa de áudio humana.
Quando sondas da NASA visitaram Saturno no início de 1980, as emissões RQS do planeta indicavam que a duração de um dia em Saturno era de cerca de 10,66 horas. Depois, outra nave espacial descobriu que a explosão de rádio variava de segundos a minutos.
Agora, outras observações mostraram ainda que as emissões não são nem mesmo um solo, e sim um dueto. Porém, os dois “cantores” do planeta não estão em sincronia. As ondas de rádio provenientes de perto do pólo norte de Saturno tem um período de cerca de 10,6 horas, enquanto aquelas que vêm de torno do pólo sul se repetem a cada 10,8 horas.
E tem mais: esses números mudam novamente conforme estações. Em dezembro, um estudo utilizou dados da sonda Cassini para mostrar que o período do sul diminuiu de forma constante, e o do norte aumentou, com os dois finalmente convergindo em torno de 10,67 horas em março passado.
Isso aconteceu sete meses depois do equinócio de primavera de Saturno, em agosto de 2009, quando o sol brilhava diretamente sobre o equador do planeta. Desde então, o padrão tem sido contínuo, com o período das emissões RQS sul diminuindo e as do norte aumentando.
Depois de muita análise, os cientistas concluíram que as variações de emissão de rádio realmente diferem de um hemisfério para outro. E esse comportamento estranho muda dentro de um ano de equinócios.
Então, o que está acontecendo? Os cientistas não acreditam que as diferenças nos períodos de ondas de rádio têm a ver com os hemisférios estarem realmente girando em velocidades diferentes. Mais provavelmente, as mudanças são causadas por variações de ventos de alta altitude nos hemisférios norte e sul. O comportamento da magnetosfera de Saturno (a bolha magnética que circunda o planeta inteiro) também pode ter um impacto.
Em outro estudo, pesquisadores descobriram que as auroras norte e sul – espetáculos de luz causados pela interação do vento solar com o campo magnético de Saturno – vacilaram para frente e para trás em latitude em um padrão correspondente às variações RQS.
Ainda outra pesquisa mostrou que o campo magnético de Saturno acima dos dois pólos varia no tempo com as auroras e as emissões de ondas de rádio.
A chuva de elétrons na atmosfera, que produz as auroras, também produz as emissões de rádio e afeta o campo magnético do planeta. Assim, os cientistas pensam que todas essas variações vistas são relacionadas à influência do sol sobre o planeta.
 
Fonte: HypeScience

Nova imagem mostra misteriosa nuvem hexagonal de Saturno



Câmeras da sonda espacial Cassini, da Nasa, conseguiram novas imagens de uma misteriosa formação de nuvens em formato hexagonal na superfície de Saturno. Especialistas acreditam que o formato foi criado a partir de ventos conhecidos como “correntes de jato”, correntes de ar velozes que acontecem nas camadas mais altas da atmosfera.
O hexágono foi descoberto pela nave Voyager no início da década de 80, e tem o diâmetro estimado do tamanho de duas Terras. Acredita-se que as correntes de jato movem o hexágono a aproximadamente 100 metros por segundo. “A longevidade do hexágono faz com que ele seja especial, já que o clima na Terra, por exemplo, dura cerca de uma semana”, explica Kuno Sayanagi, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com ele, a duração do fenômeno só é comparável à da Grande Mancha Vermelha de Júpiter, uma tempestade permanente na superfície daquele planeta.
 
 
A última imagem completamente visível do fenômeno em Saturno foi obtida cerca de 30 anos atrás – a última vez em que o planeta teve uma “primavera”. Depois daquela imagem, o pólo Norte de Saturno ficou encoberto na escuridão por quinze anos. A nave Cassini está na órbita de Saturno desde 2004, e, diferentemente da Voyager, tem um maior ângulo para observar o pólo Norte do planeta, além de conseguir imagens em alta resolução.
Ainda assim, a escuridão no pólo Norte do país encobriu o hexágono das câmeras da nave durante muitos anos. Durante este período, a Cassini conseguiu detectar a localização da formação utilizando os padrões de temperaturas do planeta, e cientistas concluíram que ela se estende a grandes alturas na atmosfera do planeta.
Em janeiro, quando o pólo Norte saiu da escuridão do inverno, as câmeras da Cassini juntaram 55 imagens para criar um mosaico final que mostra o fenômeno. Cientistas envolvidos no projeto usarão as imagens para descobrir mais informações sobre o hexágono, como de onde vem a sua energia e para onde ela é expelida. Os cientistas também pretendem prestar mais atenção nas ondas que irradiam dos cantos do hexágono, onde a corrente de ar é mais intensa.
“Agora que conseguimos ver o hexágono mais detalhadamente, podemos tentar responder algumas das questões sobre uma das coisas mais bizarras que já vimos no sistema solar”, afirma Kevin Baines, cientista da Nasa. “Responder a estas questões do hexágono irá ajudar a responder coisas básicas sobre o clima, que ainda não sabemos sobre o nosso planeta”, completa.
 
Fonte: HypeScience

Explicado o mistério dos raios gama

 
Em dois estudos científicos, o mais recente aparecendo na edição de julho da revista científica Physical Review Letters, os astrofísicos mostram que a distribuição dos raios gama podem ser explicados pela forma que a antimatéria pósitron – oriundos da queda radioativa dos elementos e criada pela grande explosões de estrelas na galáxia, propagam-se através da galáxia. Deste modo, disseram os cientistas, a distribuição observada dos raios gama não é evidente pela matéria escura.
“Não há grande mistério”, disse Richard Lingenfelter, um cientista pesquisador da UCSD do Centro de Astrofísica e Ciências Espaciais de San Diego que fez a pesquisa junto com Richard Rothschild, outro cientista pesquisador da UCSD, e James Higdon, um professor de física da faculdade de Claremont. “Observou-se que a distribuição dos raios gama é de fato muito consistente com o padrão descrito.”     
Durante os cinco últimos anos, as medidas dos raios gama obtidas pelo satélite europeu INTEGRAL têm deixado perplexo os astrônomos, levando alguns a argumentar que um grande mistério existia por causa da distribuição dos raios gama por meio de diferentes partes da Via Láctea que não eram previstas.
Para explicar a fonte deste mistério, alguns astrônomos vinham supondo a existência de várias formas de matéria negra – oriundas de efeitos gravitacionais incomuns na matéria visível como estrelas e galáxias – mas que não tinham sido ainda encontradas.
O que é conhecido como certo é que nossa galáxia – e outras – são preenchidas com finas partículas subatômicas conhecidas como pósitron, a antimatéria correlativa dos elétrons típicos do cotidiano. Quando um elétron e um pósitron se encontram no espaço, as duas partículas destroem-se e sua energia é transformada em raios gama. Isto é, o elétron e pósitron desaparecem e dois ou três raios gama aparecem.
“Estes pósitrons nascem próximos da velocidade da luz e viajam milhares de anos luz antes que diminuam a velocidade em densas nuvens de gás para ter uma chance de encontrar com um elétron para aniquilar em uma dança da morte”, explica Higdon. Essa diminuição ocorre do arrasto de outras partículas durante sua jornada através do espaço. Sua jornada também é impedida por muitas flutuações no campo magnético galático que os dispersa para a frente e para trás em sua movimentação. Tudo isso deve ser considerado ao calcular a distância que os pósitrons viajam de seu lugar de origem em uma explosão de uma supernova.
“Alguns pósitrons dirigem-se ao centro da galáxia, outros rumo aos confins da via láctea conhecida como a auréola galática, e outros são apanhados no braço da espiral”, explica Rothschild. E completa, “para calcular isto em detalhes se está ainda distante, mesmo para o mais rápido dos computadores, nós somos capazes de usar o que conhecemos sobre como os elétrons viajam no sistema solar e o que pode interferir em sua viagem em outras partes para estimar como antimatéria correlata que permeia pela galáxia.”
Os cientistas calcularam que a maior parte dos raios gama deve estar concentrada nas regiões mais internas da galáxia, como foi observado nos dados do satélite, conforme a equipe relatou em um artigo publicado no último mês na Revista de Astrofísica.
“A distribuição observada dos raios gama é consistente com o padrão descrito onde a fonte dos pósitrons é a queda radioativa de isótopos de níquel, titânio e alumínio produzido em explosões de estrelas supernovas e são mais compactas das que as do sol”, explica Rothschild.
Em um artigo semelhante publicado na revista Physical Review Letters, os físicos enfatizam que a suposição básica de uma ou mais explicações para o entender o significado do mistério – matéria escura decai ou aniquila – é inútil. “Nós demonstramos claramente que esse não era o caso, e que a distribuição dos raios gama observados pelo satélite raio gama não estava descoberto”, esclarece Lingenfelter.
Os cientistas estão recebendo apoio em seus estudos pelas doações da National Aeronautics and Space Administration.
 
Fonte: HypeScience

Tempestade em Saturno é visível da Terra



 
Recentemente, uma tempestade causou “Grande Mancha Branca” em Saturno, visível da Terra.
Observações da sonda Cassini, da NASA, combinadas com imagens de telescópios terrestres revelam o espetáculo elétrico que produziu a tempestade tão intensa. Os flashes estão ocorrendo a uma taxa de até dez vezes por segundo.
O nome “Grande Mancha Branca” é devido exatamente ao tamanho da tempestade, grande o suficiente para ser visível por telescópio da Terra. Ela acontece raramente – uma vez a cada 30 anos.
Essa explosão começou em dezembro passado, e uma rede de observadores terrestres e sondas monitoraram a sua evolução.
O cientista planetário Agustin Sanchez-Lavega disse que as gigantescas tempestades conhecidas como Grandes Manchas Brancas são dez vezes maiores do que as tempestades regulares, e mais raras (elas ocorrem uma vez por ano em Saturno, que equivale a 29,5 anos terrestres).
A tempestade acontece quando a primavera chega ao hemisfério norte de 140.000 quilômetros de largura do planeta. É apenas a sexta vez que o fenômeno é documentado na Terra, observado desde 1876.
A tempestade tem uma latitude e longitude de 9.980 e 16.000 quilômetros, respectivamente, o que significa que se espalharia por metade da Terra.
O número de flashes desta tempestade é de cerca de uma ordem de magnitude maior do que os anteriores. Ela desenvolveu uma cauda alongada para o leste com células de tempestade adicionais. Ao contrário de tempestades na Terra, a potência total desta tempestade é comparável à potência emitida total de Saturno.
Os cientistas disseram que o aparecimento de tais tempestades no hemisfério norte pode estar relacionado com a mudança das estações.
O grande desafio para a próxima geração de modelos atmosféricos será prever quando (e onde) as nuvens de tempestade irão aparecer, quebrando o jeito normalmente brando e enevoado de Saturno.
 
Fonte: HypeScience

Mistério resolvido? Anéis de Saturno teriam se formado após colisão com um satélite gigante

 
Segundo uma pesquisa recente, os anéis de Saturno podem ter sido formados quando uma lua grande, que possuía uma superfície de gelo e um núcleo rochoso, se chocou com o planeta nascente.
Cientistas americanos sugeriram que as forças gravitacionais de Saturno teriam arrancado o gelo dessa lua antes do impacto acontecer. Essa teoria pode explicar a composição de água congelada dos anéis, que tem intrigado pesquisadores há décadas.     
Até agora, havia duas teorias principais para a origem dos anéis. Uma delas era que um cometa de gelo se “quebrou” perto de Saturno, e a outra era de que uma pequena lua foi atraída pelo campo gravitacional do planeta.
A teoria do cometa é bastante desacreditada. Segundo os especialistas, teria que haver cometas gigantes, com várias centenas de quilômetros de diâmetro para formar estruturas como os anéis. Além disso, eles precisariam passar por Saturno frequentemente.
Os cientistas também afirmam que os anéis devem ter sido formados de puro gelo. Eles dizem que se um objeto, como um asteroide ou um satélite, tivesse se quebrado, haveria um grande componente rochoso nos anéis. Então o que aconteceu com os componentes rochosos?
Por isso, surgiu essa nova teoria: conforme um satélite de grande porte se aproximou de Saturno, como a lua Titã, as forças gravitacionais do planeta poderiam ter “descascado” alguns pedaços de gelo antes da colisão. Isso resultou na formação de um anel maciço de gelo. O núcleo rochoso da lua simplesmente “caiu” sobre a superfície de Saturno.
Com o tempo, a massa desse anel diminuiu, e luas geladas foram geradas a partir de sua borda. Esse processo poderia ter formado satélites como Encélado, Dione e Tétis.
Titã é 10 vezes maior do que o tamanho do satélite que os cientistas haviam proposto anteriormente. Aliás é o tamanho da lua que fez os cientistas considerarem a hipótese da colisão com um satélite massivo. Titã é o maior satélite de Saturno, e é também a segunda maior lua do sistema solar, depois de Ganímedes, em Júpiter.
Estudos devem continuar até 2017, na esperança de fornecer dados aos astrônomos que provem a nova teoria.
 
Fonte: HypeScience

Astronautas perdem as unhas das mãos mais facilmente

 
Assistindo a alguma missão de astronautas na televisão, ou simplesmente olhando uma foto com um homem em trajes espaciais, pode já ter surgido uma questão: “como será que se produzem essas roupas? Elas são mesmo importantes?” Pois bem, aí vai uma informação: se as luvas dos astronautas não forem confeccionadas adequadamente conforme a pressão do ar, os astronautas sentem dores horríveis nas mãos podendo até ter arrancas suas unhas dos dedos.
Um novo estudo sugere que pode haver um novo pré-requisito para escolher pessoas que partem em missões espaciais. O tamanho reduzido das mãos. A pesquisa da NASA concluiu que astronautas de mãos grandes são mais propensos a perder as unhas dos dedos. O sangue foge das pontas dos dedos, uma dor intensa é sentida e as unhas vão ficando quebradiças até cair. Tudo por uma incorreção na luva que eles usam.     
Buscando superar esse problema, a NASA realizou um concurso para incentivar fabricantes a investir na melhora da tecnologia da confecção de luvas espaciais. Elas devem ser fortes o suficiente para proteger as mãos do vácuo do espaço, mas também hábil o bastante para permitir movimentos complexos, de precisão, que nos diferenciam dos outros animais como possuidores do polegar opositor. E o resultado já saiu: o cientista Peter Homer, do estado de Maine, faturou 250 mil dólares por seu projeto de luvas espaciais inovadoras.

Fonte: HypeScience

Até os astronautas acompanham a Copa do Mundo

 
Os astronautas da Estação Espacial Internacional também estão acompanhando a Copa do Mundo! Segundo a astronauta americana, Tracy Caldwell, ela os dois companheiros que estão morando atualmente na estação se juntam todos os dias para jantar na frente de um aparelho de TV e acompanhar a Copa.
Tracy, até mesmo, enviou um vídeo no qual brinca com miniaturas de uma bola de futebol.
 
 
Tracy e os dois cosmonautas russos estão aguardando mais três companheiros que irão habitar a estação. Um dos “novatos” é Fyodor Yurchikhin, outro russo, que declarou que, quando criança, ele não queria ser astronauta, mas sim jogador de futebol (mais precisamente, um goleiro), e poder disputar a Copa do Mundo.

Fonte: HypeScience

O Sol é azul em Marte– assista o vídeo

 
A sonda da Nasa que está em Marte, a Opportunity, capturou um incrível pôr do Sol no planeta. E, ao contrário do que esperamos, o Sol no planeta vermelho brilha em um tom de azul.
As paisagens desérticas e vermelhas de Marte fazem com que nós imaginemos o sol brilhando, também, com um tom avermelhado. Mas é justamente devido à areia vermelha de Marte que o Sol fica com um brilho azulado.
Na terra, quando a luz atinge as partículas do ar, ela se divide, liberando a luz que chega para nós, que estamos no solo, com a cor azul, explicando o tom do nosso céu.
Quando nós olhamos para o sol, no entanto, as ondas de luz se separam de forma diferente, e percebemos o astro como amarelo.
Em Marte o oposto acontece: a poeira vermelha da atmosfera do planeta faz com que a luz vermelha seja separada, então quem olha para o céu vê uma atmosfera vermelha. No entanto as ondas vermelhas são filtradas na direção do Sol, deixando apenas o brilho azul, que é a outra “ponta” do espectro de cores. Aqueles que estiverem em Marte e olharem para o Sol verão a estrela azul.
 
Confira o vídeo:
 
 
Fonte: HypeScience

Como os astronautas impedem a contaminação de material em Marte

 
Uma das missões espaciais mais antigas é a procura pela vida em Marte. Porém, fica difícil dizer o que veio realmente do planeta se os trajes espaciais também podem levar micróbios da Terra ou ingredientes da vida aqui que poderiam contaminar qualquer potencial descoberta.
Esse perigo levou cientistas a simularem os riscos de contaminação com minúsculos traçadores fluorescentes em micróbios durante missões simuladas no deserto de Utah, EUA. Um laser brilhante permite que os pesquisadores detectem níveis de contaminação com base na resposta fluorescente.     
Esses testes são fundamentais para garantir que a contaminação não coloque em risco toda a ciência de procurar vida em Marte. Além disso, o traje espacial agora pode se livrar da poeira de Marte que também pode trazer contaminação.
Entre 2007 e 2012, vários testes serão realizados. Os cientistas estão usando técnicas de emissão fluorescente induzida por laser para procurar micróbios presos no gelo da Antártida. Também simulam como naves poderiam procurar moléculas orgânicas em Marte.
Segundo os pesquisadores, uma vez que o sistema é calibrado, leva apenas alguns segundos para processar dados brutos se o alvo for uma amostra de campo desconhecida.
Se o laser revela um brilho fluorescente, câmeras digitais capturam as imagens e um laptop compara as assinaturas fluorescentes com aquelas pertencentes a moléculas orgânicas ou inorgânicas conhecidas.
O método pode não só detectar a contaminação em Marte por material da Terra, mas também perceber contaminação de astronautas ou seus trajes espaciais por material de Marte. As simulações mostraram que um traje espacial limpo poderia reunir cerca de 60 a 405 bactérias por centímetro quadrado em poucos minutos.
Detectar a contaminação é mais fácil do que se proteger contra ela. Contaminantes podem andar junto com a poeira marciana que se agarram aos trajes devido às forças eletrostáticas. Os equipamentos de vibração não conseguem livrar-se das partículas de poeira minúsculas.
Em vez disso, os futuros astronautas em Marte usarão uma bolsa de ar ligada ao traje espacial em um conector de alta tensão. A carga elétrica pode “levitar” a poeira para que um jato de ar a dissolva como fumaça de cigarro.
A nave ExoMars vai procurar ingredientes da vida em Marte. Programada para lançamento em 2018, pode levar uma câmera panorâmica com vários filtros para detectar assinaturas fluorescentes, desde os mais comuns hidrocarbonetos aromáticos policíclicos encontrados em meteoritos de Marte até coisas mais complexas. Portanto, é mais do que importante saber que o material encontrado não veio da Terra.
 
Fonte: HypeScience

Missão da Nasa em Marte é declarada morta

A Nasa já não consegue se comunicar com a sonda Phoenix Lander, que está na superfície de Marte, desde domingo, dia 2 de novembro, quando ocorreu uma breve comunicação com a Terra.



 
A sonda, que aterrissou no planeta vermelho em maio, esteve lutando contra o inverno marciano e a escuridão.     
A Agência Espacial permanecerá tentando efetuar contato, mas não espera resposta. Barry Goldstein, gerente do projeto da missão Phoenix disse que estão encerrando as operações.
A sonda foi lançada em agosto de 2007 e alcançou o Pólo Norte gelado de Marte dia 25 de maio de 2008. Ao final de outubro a sonda já havia ultrapassado a sua expectativa de vida em dois meses.
A sua principal missão foi encontrar água, o que conseguiu, e estudar a superfície do planeta para verificar se ele será capaz de suportar vida. A Phoenix analisou partículas de gelo na superfície do planeta e descobriu que o pó marciano é similar à água do mar da Terra.
Especialistas afirmaram que tais descobertas aumentam o corpo de evidências que indica que já houve água em forma líquida na superfície do planeta e ela talvez tenha conseguido suportar vida.
 
Fonte: HypeScience

Conheça os trajes espaciais dos primeiros cães astronautas

 
A União Soviética enviou pelo menos 57 cachorros para missões espaciais entre as décadas de 1950 e 60. A mais famosa é a cadela Laika, conhecida por ser o primeiro ser vivo terrestre a orbitar o nosso planeta.
Mas antes mesmo de Laika colocar a patinha a bordo da nave soviética Sputnik II em 1957, vários cães já haviam sido enviados a altitudes muito mais elevadas.
 
 
Como os seres humanos, os cães precisaram de trajes espaciais especiais para sobreviver às condições diferenciadas da nave.
Para manter os animais seguros e testar os equipamentos que mais tarde seriam usados por humano, foram criados trajes de alta pressão, com capacetes especiais e dispositivos para coleta de urina e fezes.
 
 
O Retronaut postou diversas fotos que mostram os primeiros trajes espaciais caninos, e que nos fazem imaginar como é ser um cachorro astronauta – ou cosmonauta, como chamavam os soviéticos.
Quer saber como era ser um cão astronauta? No documentário abaixo, é possível ter uma noção do furor causado com o lançamento de Laika para o espaço.
 
 
 
Fonte: HypeScience


NASA Avalia quatro locais candidatos para 2016 Marte Missão

O processo de seleção de um local para o próximo pouso da NASA em Marte, prevista para Setembro de 2016, diminuiu para quatro locais semifinalistas localizadas próximas umas das outras na região de Elysium Planitia de Marte. A missão conhecida pela sigla InSight vai estudar o interior do planeta vermelho, ao invés de características da superfície, para avançar na compreensão dos processos que formaram e moldaram os planetas rochosos do sistema solar, incluindo a Terra.
  
NASA diminuiu para quatro o número de potenciais locais de pouso para a próxima missão da agência para a superfície de Marte, a sonda 2016 para estudar o interior do planeta.Exploração Interior estacionário Usando Investigações Sísmicas, Geodésia e calor Transporte (InSight) lander está programado para lançar, em Março de 2016 e pousar em Marte, seis meses depois. Ele vai tocar baixo em uma das quatro locais selecionados em agosto a partir de um campo de 22 candidatos. Todos os quatro pontos semi-finalistas se encontram próximos uns dos outros em uma planície equatorial em uma área de Marte chamado Elysium Planitia."Nós escolhemos quatro sites que parecem mais seguro", disse o geólogo Matt Golombek, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia Golombek está liderando o processo de selecção dos locais para a introspecção. "Eles principalmente alisar o terreno, algumas pedras e muito pouca inclinação".Os cientistas vão se concentrar duas câmeras Marte Reconnaissance Orbiter da NASA sobre os semi -finalistas nos próximos meses para obter os dados que serão usados ​​para selecionar o melhor dos quatro locais bem antes InSight é lançado.A missão vai investigar os processos que formaram e moldado Marte e ajudar os cientistas a entender melhor a evolução dos planetas rochosos do nosso sistema solar interior, incluindo a Terra. Ao contrário de aterragens Marte anteriores, o que está na superfície na área pouco importa na escolha de um local excepto para as considerações de segurança."Objetivos científicos da missão Esta não estão relacionadas a qualquer local específico em Marte porque estamos estudando o planeta como um todo, até a sua essência", disse Bruce Banerdt, investigador principal InSight no JPL. "A segurança da missão ea sobrevivência é o que dirige os nossos critérios para um local de pouso."Cada site semifinalista é uma elipse medindo 81 milhas (130 quilômetros) de leste a oeste e 17 milhas (27 quilômetros) de norte a sul. Engenheiros calcular a nave terá uma chance de 99 por cento de desembarque dentro dessa elipse, se direcionada para o centro.Elysium é uma das três áreas de Marte que atendem a duas restrições de engenharia básica para a introspecção. Um requisito é estar perto o suficiente para o equador para painéis solares da sonda ter alimentação adequada em todas as épocas do ano. Além disso, a elevação deve ser baixa o suficiente para ter atmosfera suficiente acima do local para um pouso seguro. A nave irá usar o ambiente para a desaceleração durante a descida.Todos os quatro locais semifinalistas , assim como o resto dos 22 locais candidatos estudados, estão em Elysium Planitia. As únicas outras duas áreas de Marte atender as exigências de ser perto do equador em baixa altitude, Isidis Planitia e Valles Marineris, são muito rochoso e ventoso. Valles Marineris também carece de qualquer faixa de apartamento grande o suficiente terreno para uma aterrissagem segura.InSight também precisa de solo permeável, para que ele possa implantar uma sonda de fluxo de calor que vai martelar em si 3 metros para 5 metros na superfície para monitorar calor proveniente do interior do planeta. Esta ferramenta pode penetrar através de material de superfície broken-up ou no solo, mas pode ser frustrado por alicerce sólido ou grandes rochas."Para esta missão, precisamos olhar abaixo da superfície para avaliar locais de pouso candidatos", disse Golombek.Sonda de calor do InSight deve penetrar no solo à profundidade necessária, de modo que os cientistas estudaram Marte Reconnaissance Orbiter imagens de grandes rochas perto crateras marcianas formadas por impactos de asteróides. Impactos escavar rochas do subsolo, por isso, procura na área circundante crateras, os cientistas puderam dizer se o subsolo teria rochas bloqueando - sonda que se ocultam sob a superfície do solo.InSight também irá implantar um sismógrafo na superfície e vai usar o seu rádio para medições científicas.

O conceito deste artista retrata o estacionário NASA Marte lander conhecido pela sigla InSight no trabalho estudar o interior de Marte.
 
Fonte: NASA

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