sábado, 17 de agosto de 2013

Satélite-faxineiro limpará o espaço para seus colegas


A Terra está cercada por uma nuvem de mais de meio milhão de pedaços de lixo espacial, de foguetes do tamanho de um ônibus até lascas de tinta. Mas, orbitando a velocidades incríveis, qualquer pedacinho pode ser um perigo – e uma multa – para as operadoras de satélite, e ameaçando até a Estação Espacial Internacional.
Toda vez que dois objetos colidem, se transformam em milhares de outros. Para combater essa crescente dor de cabeça, cientistas suíços e engenheiros anunciaram o lançamento da CleanSpace One, um projeto para construir o primeiro dos satélites-faxineiros, que irão ajudar a limpar o espaço.
Para ser lançado daqui três a cinco anos, o CleanSpace One vai se encontrar com um de dois objetos defuntos em órbita, o satélite Swisscube ou seu primo, o TIsat, ambos com mil centímetros cúbicos de tamanho. Quando o faxineiro chegar até o objeto, um braço mecânico vai pegá-lo e arremessá-lo na atmosfera terrestre, para que queime e se desintegre.
O CleanSpace One está sendo desenvolvido no Centro Espacial Suíço. O desafio é o sistema que vai segurar um objeto que gira ao redor da Terra a 28 mil quilômetros por hora.
“O maior desafio é desenvolver um sistema que abrace e pegue exatamente o Swisscube”, afirma a cientista envolvida, Muriel Richard. A inspiração, de acordo com ela, está vindo de organismos vivos.
Eventualmente, a equipe espera oferecer e vender uma série de sistemas desenhados para retirar lixo de vários tamanhos do espaço. “As agências espaciais estão cada vez mais achando necessário eliminar as coisas que estão enviando para o espaço. Nós queremos ser pioneiros nessa área”, afirma o diretor do Centro, Volker Gass.
Sistemas menores, como o CleanSpace One, serão de baixo custo. “Não é um sistema multimilionário, é desenvolvido com uma base universitária”, comenta Richard.
Realmente pode existir um mercado para esses satélites-faxineiros. Em 2009, o satélite americano Iridium colidiu com restos de um satélite russo inativo, produzindo mais dois mil pedaços de lixo, alguns dos quais destruíram um satélite com custo de R$ 100 milhões. Quanto mais restos se acumulam, mais colisões entre satélites e lixo são esperadas, gerando um efeito em cadeia.
“Vai haver um efeito avalanche, e mais e mais satélites vão ser danificados ou destruídos em órbita”, afirma Gass. Mais riscos de impactos significam mais custos de seguro. Pedaços de lixo espacial também oferecem um risco para as pessoas da Terra.
O astronauta Claude Nicollier compara o problema do lixo espacial com o aquecimento global. “De certo modo, existe uma similaridade entre os dois problemas”, afirma. “Se não fizermos nada, teremos grandes problemas no futuro”.
 
Fonte: HypeScience

Teoria da matéria escura pode estar errada


As previsões dos cientistas sobre a misteriosa matéria escura que supostamente compõem a maioria da massa do universo poderão ter ser revistas.
Pesquisas sobre galáxias anãs sugerem que elas não podem surgir da maneira que surgem se a matéria escura existir na forma que o modelo mais comum exige.
A teoria atual afirma que cerca de 4% do universo é composto de matéria normal – o material de estrelas, planetas e pessoas – e cerca de 21% de matéria escura.
O restante é composto do que é conhecido como energia escura, um componente hipotético do universo muito menos compreendido, que pode explicar a sua expansão cada vez maior.
As melhores ideias dos cientistas para a formação do universo são o chamado “modelo cosmológico padrão”, ou lambda-CDM – que prevê partículas elementares na forma de matéria escura fria (CDM).
Acredita-se que estas partículas de CDM tenham se formado muito cedo na história do universo, cerca de um milionésimo de segundo após o Big Bang. São chamadas de “frias” porque a hipótese é de que elas não sejam particularmente rápidas.
A existência delas ainda não foi comprovada, pois são extremamente difíceis de detectar – não podem ser “vistas” no sentido tradicional, e se existem, interagem muito raramente com a matéria que conhecemos.
Vários experimentos estão sendo realizados para tentar detectar essas partículas evasivas, ou pelo menos uma evidência indireta de seus efeitos. Porém, até agora nada foi avistado.
Os cientistas que trabalham com a questão expressaram recentemente seu desapontamento com os resultados negativos e isso levou alguns a considerarem que o modelo padrão pode estar errado.
Desde então, foram levantados dados que sugerem que a compreensão da formação e da composição do universo está incompleta. E esta possibilidade vêm de uma fonte improvável: galáxias anãs, um pequeno arco do que rodeia a nossa Via Láctea.
Na teoria, essas galáxias anãs são majoritariamente constituídas por matéria escura e contêm apenas algumas estrelas. Sua obscuridade fez com que fosse difícil estudá-las no passado.
Porém, foram criadas simulações de computador para visualizar como as galáxias anãs são formadas, usando as suposições sobre a CDM.
A equipe envolvida descobriu que os resultados finais destas simulações não correspondem a tudo o que observamos. Os modelos mostraram muitíssimas galáxias ainda mais pequenas em torno da Via Láctea, enquanto que na realidade elas estão em menores quantidades e são galáxias anãs maiores.
Existem duas possibilidades igualmente perturbadoras: uma ideia é de que na realidade mais galáxias anãs foram formadas, assim como na simulação, mas houve violentas explosões de supernovas que mudou radicalmente essas estruturas. Se for esse o caso, significa que a formação das galáxias é um processo muito mais excitante do que se pensava.
Mas ainda há incertezas sobre se a pequena fração de matéria normal no universo (4%) poderia ter um efeito tão fundamental na estrutura da matéria escura.
A outra alternativa para as discrepâncias entre os dados modelados e a realidade é muito mais preocupante: o CDM não existe e as previsões do modelo-padrão relativas a ele são falsas.
Mas ainda existe esperança: pesquisadores acreditam ter encontrado uma solução para o problema da CDM. Ao invés de matéria escura “fria” que se formou dentro do primeiro milionésimo de segundo após o Big Bang, o universo pode ser preenchido com a matéria escura quente (WDM).
A WDM teria se formado mais tarde, até minutos após o Big Bang e pode ser descrita como “morna”, já que as partículas seriam mais leves e mais energéticas.
Quando simulações de formação de galáxias são executados com a WDM, as galáxias anãs tem a mesma estrutura que observamos na realidade.
A solução é extremamente elegante e, para a alegria dos cientistas de plantão, o modelo padrão ainda pode ser útil.
Mas se toda a matéria escura é quente e não fria, isso representa outros grandes problemas para as tentativas atuais de detectá-la.
Os equipamentos usados até agora foram projetados para recriar as condições de um milionésimo de segundo após o Big Bang. Se a WDM é a matéria escura dominante, no entanto, os mecanismos não vão sequer chegar perto de detectá-la.
Ainda assim, outras possibilidades existem para tentar detectar a matéria quente. A partícula mais comum de WDM poderia ser identificada por sua emissão de raios-X, mas seriam necessários detectores de raios-X muito mais sensíveis.
Como alternativa, o Telescópio Espacial James Webb, que é projetado para olhar para as estrelas mais antigas e deve ser lançado em 2018, poderia ser usado para provar a não existência de CDM.
Se WDM é a matéria escura que mantém as galáxias juntas, logo nas fases mais precoces do universo, o telescópio não vai ver nada porque a WDM e as galáxias que a acompanham ainda não teriam se formado.
Ainda não há nenhuma prova definitiva de que a teoria da matéria escura necessita de uma mudança de paradigma. Quem sabe nos próximos meses não tenhamos uma resposta?
 
Fonte: HypeScience

Cientistas encontram galáxia com mais matéria escura até agora


Astrônomos descobriram uma galáxia que abriga mais matéria escura do que qualquer outra já vista.
A Segue 1 orbita a Via Láctea e tem um pequeno grupo de cerca de mil estrelas, pouco perceptíveis. Enquanto a maioria dessas estrelas parece ter quase a massa do sol, a galáxia como um todo pesa 600 mil vezes mais do que nosso astro rei. Isso significa que a massa comum das estrelas é amplamente superada pela da matéria escura.

Os astrônomos observaram a Segue 1 com o telescópio Keck II, no Havaí. A galáxia anã tem massa 3,4 mil vezes maior do que pode ser explicado observando apenas suas estrelas visíveis. Em outras palavras, ela é como uma enorme nuvem de matéria escura salpicada de estrelas.
A Segue 1 é interessante não apenas por causa de sua natureza sombria, mas também porque ela tem uma coleção de estrelas quase primordiais.
Uma maneira de saber há quanto tempo uma estrela foi formada é a partir de seu conteúdo de elemento pesado, que pode ser observado a partir dos comprimentos de onda de luz emitidos por uma estrela.
As estrelas muito velhas ou primitivas surgiram quando o universo era jovem e algumas grandes estrelas tinham crescido o suficiente para se fundir com átomos leves como hidrogênio e hélio, e com elementos pesados, como ferro e oxigênio. Essas estrelas antigas se formaram a partir de nuvens de gases primordiais, com pouca quantidade de elementos pesados.
Os pesquisadores conseguiram coletar dados sobre o ferro de seis estrelas de Segue 1 com o telescópio Keck II, e uma sétima estrela foi medida por uma equipe australiana que utilizou um telescópio no Chile. A pesquisa sugeriu que três dessas estrelas são algumas das mais antigas conhecidas.
A matéria escura, invisível, nunca foi detectada diretamente, mas os cientistas acham que ela existe com base na força gravitacional que ela exerce sobre o resto do universo.
Os pesquisadores esperam que Segue 1 ajude a entender a natureza da misteriosa matéria escura. Eles suspeitam que existam outras galáxias anãs ainda mais sombrias pairando em torno da Via Láctea, à espera de serem descobertas.
Fonte: HypeScience

Cientistas encontraram pistas da matéria escura no centro da Via Láctea


Os cientistas acreditam que a Via Láctea é cheia de matéria escura, uma substância ainda não identificada que compõe mais de 80% da matéria do universo. Embora a matéria escura tenha sido detectada pela sua força gravitacional nas estrelas e galáxias, muitas das suas propriedades fundamentais ainda são desconhecidas.
Uma forma de estudar a matéria escura é através da luz de raios gama produzida quando partículas de matéria escura se encontram e se aniquilam mutuamente, produzindo uma cascata de outras partículas e radiação. Sendo que partículas de matéria escura raramente interagem, o melhor lugar para procurar essa luz está no centro das galáxias, onde as concentrações de partículas de matéria escura são mais densas.
Agora, pistas de uma partícula de matéria escura leve foram encontradas no brilho de raios gama, no coração da Via Láctea. Segundo os pesquisadores, o centro da Via Láctea parece estar brilhando com a luz da aniquilação de matéria escura. A massa aparente da partícula é parecida com o que foi descoberto em dois experimentos de detecção da matéria escura, mas cientistas alertam que as fontes convencionais, como os pulsares, podem ser os verdadeiros responsáveis pela luz de raios gama.
Em uma nova análise dos dois anos de dados coletados pela NASA, a equipe encontrou provas de luz de raios gama emitidos pelo interior da galáxia. Eles dizem que a luz é muito brilhante e energética.
O excesso de raios gama tinha uma energia de 511 keV. Isso sugere que eles foram produzidos pela aniquilação entre elétrons e seus correspondentes de antimatéria, os pósitrons, que por sua vez, podem ter surgido da aniquilação de matéria escura. Mas o brilho foi difícil de interpretar, e fontes astrofísicas convencionais, como explosões estelares e estrelas de nêutrons ainda são as prováveis culpadas.
Esses raios gama são 10.000 vezes mais energéticos, e podem resultar do decaimento de partículas de vida curta, como léptons tau, produzidas em aniquilação de matéria escura. Esse sinal é muito mais difícil de explicar com fontes astronômicas, então é improvável que outra fonte além da matéria escura possa criar esse sinal.
Ao analisar o espectro de raios gama produzidos no centro da galáxia, a equipe estima que a luz esteja sendo produzida por partículas de matéria escura que têm uma massa entre 7,3 e 9,2 giga elétron-volts, cerca de 8 vezes a massa de um próton. As partículas devem estar entre aproximadamente 10 e 1000 GeV para terem sido criadas em quantidades suficientes no início do universo que explique a abundância que vemos hoje.
O que os cientistas estão tentando descobrir é se essas linhas de evidência apontam para a matéria escura. Segundo eles, ainda é cedo para dizer. Para determinar se a Via Láctea brilha com a luz criada quando partículas de matéria escura se aniquilam, os astrofísicos devem subtrair todas as fontes conhecidas de luz de raios gama para ver se há alguma radiação não contabilizada, para então poderem afirmar com certeza a origem dessa luz.
Mas, segundo os pesquisadores, estamos muito longe do ponto onde a aniquilação da matéria escura é a única explicação. O interior da galáxia é a região mais brilhante de raios gama no céu. Por exemplo, partículas carregadas abundantes, que batem em fótons e gases interestelares, produzem um forte brilho de raios gama difuso. Fontes individuais, como os pulsares e remanescentes de supernovas, também podem brilhar intensamente em raios gama.
Os cientistas admitem que o sinal não pode ser tomado como uma detecção definitiva da matéria escura. Agora, o que eles esperam é que os especialistas em vários processos astrofísicos tentem explicar o sinal. Se eles não conseguirem, então a interpretação que resta é a da matéria escura.
Mas isso pode demorar. Além disso, pesquisadores afirmam que, para um caso verdadeiramente convincente, o ideal seriam sinais de uma série de experiências independentes, mas relacionadas, que apontassem para uma solução comum. Os cientistas confessam que ainda não estão nesse ponto, mas, dado o progresso experimental esperado nos próximos meses e anos, o conhecimento em matéria escura deve prosperar.
 
Fonte: HypeScience

Matéria escura ainda mais obscura: novo estudo confunde cientistas


Novas medições de galáxias pequenas contradizem o melhor modelo que explica a matéria escura até agora. A descoberta complica ainda mais a imagem já misteriosa da matéria escura, que se acredita que ocupa 98% de toda a matéria do universo.
A matéria escura, o material invisível que se pensa que permeia o universo, só pode ser indiretamente detectada através de sua atração gravitacional sobre a matéria normal que compõe estrelas e planetas.
Apesar de não saber exatamente o que é a matéria escura, os cientistas construíram um bom modelo para descrever seu comportamento. Esse modelo prevê que a matéria escura é composta por exóticas partículas lentas e frias que se agregam por causa da gravidade.
Esse modelo da matéria escura fria descreve muito bem como a matéria se comporta na maioria das situações. No entanto, a teoria não funciona quando é aplicada a galáxias anãs, onde a matéria escura aparece mais espalhada do que deveria ser, de acordo com o modelo.
Em um novo estudo, pesquisadores calcularam a distribuição da massa de duas galáxias anãs usando um novo método que não depende de qualquer teoria da matéria escura. Os cientistas estudaram as galáxias anãs Fornax e Escultor, que orbitam a Via Láctea.
As novas medições contradizem a vigente teoria da matéria escura porque, de acordo com ela, os centros de galáxias devem ser embalados com aglomerados densos de matéria invisível. Mas a matéria escura parece estar espalhada uniformemente por Fornax e Escultor, bem como em outras galáxias anãs cuja distribuição da massa foram medidas de outras maneiras.
Se uma galáxia anã fosse um pêssego, o modelo cosmológico padrão diria que a matéria escura deveria estar no centro, como um caroço. Mas, em vez disso, as duas galáxias anãs estudadas parecem “pêssegos sem caroço”. Essas medições sugerem que alguma parte do modelo teórico da matéria escura deve ser revisto.
Galáxias anãs, como Fornax e Escultor, são lugares especialmente bons para estudar a matéria escura, porque elas são quase inteiramente compostas disso, de acordo com o que acreditam os cientistas. Apenas 1% da matéria de uma galáxia anã é matéria normal que compõe estrelas.
Para determinar onde e quanto de matéria escura habita as galáxias anãs, os pesquisadores estudaram os movimentos de 1.500 a 2.500 estrelas visíveis que refletem as forças gravitacionais agindo sobre elas a partir da matéria escura.
Alguns pesquisadores sugerem que quando a matéria escura interage com a matéria normal, ela tende a se espalhar, diminuindo assim a densidade de matéria escura no centro das galáxias. No entanto, até agora, o modelo de matéria escura fria não prevê isso.
Ou a matéria normal afeta a matéria escura mais do que os cientistas pensavam, ou ela não é fria e lenta. Depois desse estudo, cientistas sabem ainda menos sobre a matéria escura do que conheciam antes.
 
Fonte: HypeScience

Lua de Taiwan


Levou três mundos para criar esta imagem simples. O primeiro mundo foi o da Terra, o que era bastante proeminente. A linha divisória correndo horizontalmente abaixo do meio separa o mar do céu. Nesta parte da Terra, era quase noite. O segundo mundo era a Lua, que era quase invisível. A Lua teve a sua metade unilluminated mascarado pelo brilho vermelho do sol do céu da Terra. Um pedaço fino da lua nova era visível, um crescente que traça a linha curva brilhante. O terceiro mundo era o Sol, que não aparece diretamente. Toda a luz gravado na imagem originado a partir do sol. O acima de meio segundo de exposição foi tomada na semana passada de Anping, Taiwan. Poucos minutos depois esta imagem foi tirada da Terra tinha girado um pouco mais - forçando a Lua para acompanhar o Sol no mar - eo horizonte se torne escuro.

Fonte: Astronomy Picture of the Day

A nebulosa Eskimo de Hubble e Chandra


Em 1787, o astrônomo William Herschel descobriu a nebulosa Eskimo. Do chão, NGC 2392 se assemelha a cabeça de uma pessoa cercada por um capuz parka. Em 2000, o Telescópio Espacial Hubble obteve imagens da Nebulosa Esquimó em luz visível, enquanto a nebulosa foi fotografada em raios-X pelo Observatório de raios-X do Chandra em 2007. A imagem de raios-X visível acima combinados, com raios-X emitidos pelo gás quente central e mostrado em cor de rosa, foi lançado na semana passada. Do espaço, a nebulosa mostra nuvens de gás tão complexos que não são totalmente compreendidos. A nebulosa Eskimo é claramente uma nebulosa planetária, eo gás visto acima compôs as camadas exteriores de uma estrela semelhante ao Sol apenas 10.000 anos atrás. Os filamentos internos visíveis acima estão sendo ejetado por um forte vento de partículas da estrela central. O disco externo contém incomuns ano-luz laranja longos filamentos. A nebulosa Eskimo se estende por cerca de 1/3 de um ano-luz e encontra-se em nossa Via Láctea, a cerca de 3.000 anos-luz de distância, na direção da constelação dos Gêmeos (Gêmeos).

Fonte: Astronomy Picture of the Day

Planetas Anões: Visão geral

O conceito deste artista mostra anão Eris planetas, Plutão e Ceres, em comparação com a Terra. Lua de Plutão, Caronte também é mostrada.

O que é um planeta? Estivemos fazendo essa pergunta pelo menos uma vez astrônomos gregos surgiu com a palavra para descrever os pontos brilhantes de luz que pareciam vagar entre as estrelas fixas. Contagem planeta do nosso sistema solar subiu tão alto quanto 15 antes, foi decidido que algumas descobertas eram diferentes e devem ser chamados asteróides.

Muitos discordaram em 1930, quando Plutão foi adicionado como nono planeta do nosso sistema solar. O debate brilhou novamente em 2005, quando Eris - aproximadamente o mesmo tamanho de Plutão - foi encontrado no fundo de uma zona além de Netuno chamado Cinturão de Kuiper. Foi o décimo planeta? Ou Eris e Plutão exemplos de uma intrigante, novo tipo de mundo?

A União Astronômica Internacional decidiu em 2006 que era necessário um novo sistema de classificação para descrever esses novos mundos, que são mais desenvolvidos do que os asteróides, mas diferente do que os planetas conhecidos. Plutão, Eris e Ceres de asteróides se tornaram os primeiros planetas anões. Ao contrário dos planetas, planetas anões têm a musculatura gravitacional para varrer ou espalhar objetos perto de suas órbitas. Eles acabam orbitando o Sol em zonas de objetos semelhantes, como o asteróide e cintos de Kuiper.

Contagem planeta do nosso sistema solar está agora em oito. Mas o debate continua animada à medida que continuamos a explorar e fazer novas descobertas.

Fonte: Solar System Exploration

O avanço do Programa Constellation para levar o homem à lua e Marte


A Agência Espacial dos Estados Unidos, a NASA, está fazendo avanços no desenvolvimento do Constellation, programa espacial que deve conseguir levar o homem à lua e até a Marte até 2020. O programa é constituído pelas naves Orion, Ares I e Ares V e Altair.
A Orion será usada como a nave para a tripulação da missão espacial, e já está em fase de construção e testes. Já o Ares I será usado como veículo de lançamento da missão, e a Ares V servirá como nave de carga. A Altair levará quatro astronautas à lua, usando um design semelhante às naves da missão Apollo, porém, elas têm grandes diferenças. Confira no vídeo (em inglês) como serão as estruturas das naves nas realísticas simulações em computação gráfica.
A Constellation permitirá a exploração de qualquer lugar da lua, diferentemente da Apollo, e poderá ficar o dobro de tempo na Lua, além de comportar duas vezes mais astronautas. Esta nova geração de naves permitirá viagens espaciais com distâncias muito maiores, e a NASA afirma que componentes das naves estão sendo testados, e já têm todos os hardwares e softwares necessários em vários estágios de desenvolvimento.

Fonte: HypeScience

A estranha nebulosa retangular


A 2,3 mil anos-luz da Terra está a nebulosa Retângulo Vermelho (Red Rectangle), intrigante não apenas por causa de seu formato, mas também pela sua cor.
A nebulosa podia ser arredondada, se não fosse por um anel de poeira cósmica que a “aperta”, dando-lhe esse formato curioso e que lembra dois cones unidos pelas pontas (pelo menos do ângulo em que vemos).
Não se sabe exatamente por que a nebulosa tem essa cor – acredita-se que seja por causa de partículas de hidrocarbonetos presentes nela.
Outro aspecto interessante é o par de estrelas em seu centro, que lhe fornece energia – e, quando o combustível dessas estrelas acabar, daqui a “apenas” alguns milhões de anos, é provável que ela se torne uma nebulosa planetária.
A imagem foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble e reprocessada para ganhar mais nitidez.

Fonte: HypeScience

M57, a Nebulosa do Anel


Exceto pelos anéis de Saturno, a Nebulosa do Anel (M57), é provavelmente o mais famoso objeto celeste com esse formato. Sua aparência entende-se devido à nossa perspectiva – da nossa visão do planeta Terra, estamos olhando diretamente para o centro de uma nuvem de gás incandescente em formato de barril.
Mas estruturas expansivas como essa podem ser vistas também muito além da região central da Nebulosa do Anel nessa intrigante imagem composta com dados do Telescópio Espacial Hubble e do Telescópio Subaru.
No caso dessa nebulosa planetária, o material que observamos não vem de planetas. O escudo de gás representa as camadas externas expulsas por uma estrela moribunda parecida com o sol que fica no centro da nebulosa.
A intensa radiação de luz ultravioleta emitida da quente estrela central ioniza os átomos no gás. Os átomos de oxigênio ionizados produzem o brilho esverdeado e o hidrogênio ionizado se apresenta como a proeminente emissão avermelhada.
O anel central da Nebulosa do Anel tem cerca de um ano-luz de diâmetro e está localizado a 2 mil anos-luz de distância da Terra. Para observar essa bela nebulosa, olhe na direção da constelação de Lyra, ao norte do céu.

Fonte: HypeScience

Buraco Negro tem ventos de 32 milhões de km/h

 
Cientistas calcularam os ventos mias fortes já observados em um Buraco Negro: 32 milhões de quilômetros por hora (km/h).
Isso representa cerca de 3% da velocidade da luz, e quase 10 vezes mais rápido do que já visto em qualquer outro Buraco Negro com massa estelar.
“Isso é o equivalente cósmico dos ventos de um furacão categoria 5”, afirma a líder do estudo, Ashley King, da Universidade de Michigan, EUA. “Não esperávamos observar ventos tão poderosos em um Buraco Negro desse tipo”.
Um Buraco Negro estelar, que nasce quando uma estrela extremamente massiva colapsa, tipicamente contém entre cinco a dez vezes a massa do sol. O que está fabricando esse incríveis ventos é conhecido como IGR J17091-3624, ou IGR J17091.
O IGR J17091 é um sistema binário onde uma estrela parecida com o sol orbita o Buraco Negro. Ele está localizado na região central da nossa galáxia, a cerca de 28 mil anos-luz da Terra.
Os ventos do IGR J17091 são parecidos com os mais rápidos gerados por buracos negros super massivos, que possuem uma massa milhões, ou até bilhões, de vezes maiores. Esse é o tipo de Buraco Negro que os cientistas imaginam residir no coração de quase todas as galáxias ativas, incluindo a nossa.
“É uma surpresa que esse pequeno Buraco Negro consiga ter ventos a uma velocidade que vemos tipicamente apenas em Buracos Negros gigantes”, comenta o coautor Jon Miller, também da Universidade de Michigan. “Em outras palavras, ele está muita acima de sua classe”.
Outra descoberta surpreendente do estudo é que o vento, que aparece de um disco de gás ao redor do buraco negro, pode estar dispersando mais material pelo espaço do que o buraco está capturando.
“Ao contrário da percepção popular do buraco negro puxando todo o material que se aproxima, nós estimamos que quase 95% da matéria ao redor do IGR J17091 é expelida pelos ventos”, comenta King.
Ao contrário dos furacões da Terra, os ventos do IGR J17091 estão soprando em diferentes direções, ao mesmo tempo. Esse padrão é diferente dos jatos, quando o material que flui fica centrado em raios perpendiculares ao disco do Buraco Negro, geralmente a uma velocidade próxima à da luz.
Os astrônomos imaginam que os campos magnéticos dos discos dos Buracos Negros são responsáveis por produzir os jatos e ventos.

Fonte: HypeScience

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